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Macabra, lista da morte revela como PCC planejava execuções em Brasília

Última atualização: 20 de dezembro de 2025 02:08
Published 20 de dezembro de 2025
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Uma estrutura criminosa sofisticada, silenciosa e meticulosamente organizada. É assim que investigadores da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) descrevem o funcionamento da chamada “lista da morte”, instrumento interno do Primeiro Comando da Capital (PCC) usado para marcar integrantes ou ex-integrantes considerados traidores, os chamados “decretados”, ou seja, jurados de morte pela facção.

Contents
Leia tambémPCC clonava anúncios de hospedagem em Piri e dava golpes em clientesFaccionados do CV e do PCC levam “arrocho” ao tentar se fixar no DFPCC lavou R$ 13 milhões em casas de câmbio no ParaguaiEmpresa do crimeEntre as atribuições do grupo estavam:Informação que mataMensagens analisadas pela polícia indicam que os responsáveis:Central do PCCNasce no papel

No Distrito Federal, essa engrenagem teria entrado em pleno funcionamento nos últimos meses, com indícios de que ao menos um homicídio já tenha sido motivado diretamente pela inclusão do nome da vítima nessa lista. O caso mais emblemático ocorreu em setembro de 2024, em Planaltina, quando um homem apontado como “decretado” foi executado após tentar trair os interesses da facção.

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As investigações conduzidas pela FICCO revelam que a atuação do PCC extrapolou o tráfico de drogas e alcançou um nível de gestão criminosa altamente organizada, na qual a violência deixa de ser impulsiva e passa a ser planejada, registrada e executada como procedimento interno. As novas informações estão no bojo da Operação Mosaico, deflagrada na quinta-feira (18/12).

Empresa do crime

No centro desse modelo está a lista com nomes de alvos a serem exterminados. Tudo funciona como uma espécie de mecanismo usado para identificar, localizar e eliminar indivíduos considerados traidores, indisciplinados ou inimigos internos da facção. Os “decretados” pessoas que, a partir de uma decisão coletiva, passam a ter a morte autorizada pela facção.

Diferente da imagem improvisada que muitas vezes se associa ao crime organizado, o PCC opera com divisão clara de tarefas e hierarquia rígida. No DF, as investigações da FICCO revelaram a existência de núcleos específicos, responsáveis por atividades quase administrativas do cotidiano criminoso.

Um desses núcleos é conhecido internamente como o grupo da “disciplina”. A função: vigiar, orientar e cobrar integrantes de baixa hierarquia, especialmente os que estão em liberdade. Esses membros recebem tarefas diárias, que vão desde arrecadação financeira até o cumprimento de ordens mais graves.

Entre as atribuições do grupo estavam:

  • Controle de caixinhas, rifas e arrecadações para sustentar a facção;
  • Repasse e logística de drogas;
  • Levantamento de recursos para compra de armas;
  • Monitoramento de comportamento e lealdade dos integrantes.

Informação que mata

É nesse contexto que surgem as listas da morte: documentos informais, mas letais, que organizam nomes, localização e prioridade de alvos considerados inimigos internos.

A investigação mostrou que o PCC mantinha uma rede de comunicação estruturada, operando principalmente por grupos de WhatsApp. Esses canais funcionavam como verdadeiras salas de comando, onde ordens eram repassadas, rotinas controladas e alertas emitidos.

Mensagens analisadas pela polícia indicam que os responsáveis:

  • Monitoravam movimentação policial;
  • Repassavam instruções de segurança;
  • Organizavam ações contra facções rivais;
  • Controlavam integrantes soltos e presos, mantendo a hierarquia ativa mesmo fora dos presídios.

O fluxo de informações era constante e organizado, ligando o Distrito Federal a lideranças em outros estados, numa espécie de franquia do crime, onde decisões estratégicas não respeitam fronteiras.

Central do PCC

Essa estrutura começou a ruir com a deflagração da Operação Mosaico, em 18 de dezembro, quando as forças de segurança desmontaram o que seria uma central de comando do PCC no Distrito Federal.

  • Foram cumpridos:
  • 17 mandados de prisão temporária
  • 17 mandados de busca e apreensão

As ações ocorreram em regiões administrativas como Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Samambaia, Santa Maria, Gama, Paranoá e Estrutural, além de cidades do Entorno goiano, como Águas Lindas e Cidade Ocidental.

Mais de 100 policiais participaram da operação, envolvendo:

  • Polícia Civil e Militar do DF;
  • Secretaria Nacional de Políticas Penais;
  • Secretaria de Administração Penitenciária;
  • apoio aéreo nas diligências.

A investigação teve início após a perícia em celulares e aparelhos eletrônicos apreendidos, que revelou a extensão da rede criminosa e a forma como ordens violentas eram planejadas à distância, inclusive de dentro de unidades prisionais.

Nasce no papel

Para os investigadores, a chamada “lista da morte” simboliza um dos aspectos mais sombrios do crime organizado: a morte como decisão burocrática, tomada em grupo, registrada, repassada e executada sem contato direto entre mandantes e executores.

Cada nome incluído representa não apenas uma disputa interna, mas a consolidação de um sistema onde a obediência é imposta pelo medo, e a ruptura com a facção pode significar uma sentença irreversível.

Com a Operação Mosaico, a polícia afirma ter dado um golpe relevante nessa engrenagem. Ainda assim, o caso escancara o desafio permanente das autoridades diante de facções que se reinventam, se comunicam com rapidez e mantêm o controle mesmo longe das ruas.

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