Em um evento público, o líder venezuelano criticou a crescente presença militar dos EUA na região do Caribe, mencionando navios de guerra, mísseis e aeronaves americanas Internacional, Donald Trump, EUA, Maduro, Venezuela CNN Brasil
O líder da Venezuela, Nicolás Maduro, condenou na quinta-feira (6) o que descreveu como “14 semanas de ameaças” dos Estados Unidos.
Em um evento público, Maduro criticou a crescente presença militar dos EUA na região, mencionando navios de guerra, mísseis e aeronaves americanas.
“Os americanos podem fazer o que quiserem, nós somos imperturbáveis e ninguém vai nos desviar do caminho da produção, do trabalho, da construção, da democracia direta e verdadeira, e da paz perpétua, abençoada e sagrada da Venezuela”, disse ele.
O líder chavista solicitou apoio militar a Moscou, incluindo reparos em caças Sukhoi de fabricação russa, modernização de sistemas de radar e o fornecimento de sistemas de mísseis.
O pedido foi feito em resposta ao que Caracas considera ameaças crescentes de Washington, que aumentou significativamente sua presença militar no Caribe nos últimos meses.
Os EUA relataram ter realizado 13 ataques desde setembro contra embarcações perto da costa venezuelana e, mais recentemente, no Oceano Pacífico oriental, matando mais de 60 pessoas, segundo o secretário de defesa americano.
Ataque a barcos no Caribe e Pacífico
Um dos principais pontos da escalada na tensão das ações dos EUA na América Latina foi o início de ataque a barcos que estariam transportando drogas.
Em diversos casos, o governo dos Estados Unidos diz que os barcos são operados por Organizações Terroristas Designada, envolvidos no narcotráfico.
Donald Trump também defendeu os ataques contra embarcações, assegurando que os EUA têm autoridade legal para isso.
O chefe do escritório de direitos humanos da ONU afirmou que a ofensiva é inaceitável.
A Venezuela condenou os ataques e considera que a ofensiva visa derrubar regime de Nicolás Maduro.

