Victor Antonio Martinez-Hernandez foi condenado na segunda-feira (14) pelo assassinato de Rachel Morin em 2023
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A Casa Branca levou Patty Morin, mãe da jovem assassinada de Maryland, Rachel Morin, como “convidada especial” para a coletiva de imprensa desta quarta (16) com os repórteres.
A administração Trump procurou chamar atenção para o assassinato de Morin esta semana, enquanto crescia a controvérsia em torno do caso do homem de Maryland, Kilmar Armando Abrego Garcia, que foi deportado por engano.
Um fugitivo de El Salvador, Victor Antonio Martinez-Hernandez, foi condenado na segunda-feira (14) pelo assassinato de Morin em 2023.
Ela foi morta ao longo de uma trilha de caminhada em Bel Air, em agosto de 2023, segundo as autoridades.
Em uma entrevista à Fox News na noite passada, Patty Morin disse que acreditava que “a justiça foi feita” após a condenação de Martinez-Hernandez.
Morin, junto com seu filho Michael e sua neta Clementine, visitou a Casa Branca em janeiro para a assinatura do Laken Riley Act, onde Trump a agradeceu pessoalmente por comparecer à cerimônia.
Acusação de envolvimento com gangue
A Casa Branca criticou duramente, nesta quarta-feira (16), a viagem do senador democrata Chris Van Hollen a El Salvador, feita em apoio a Kilmar Abrego Garcia, o salvadorenho de Maryland que foi deportado por engano e está detido na mega prisão conhecida com CECOT.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Kilmar Abrego Garcia “não é um pai de família de Maryland”, acusando-o de ser integrante da gangue MS-13. Ela acrescentou que, caso ele retorne aos Estados Unidos, será deportado novamente.
Mais cedo, o senador Van Hollen afirmou que as autoridades salvadorenhas lhe negaram acesso a Kilmar Abrego Garcia.
Segundo advogados, Abrego Garcia, de 29 anos, deixou El Salvador aos 16 anos para fugir da violência relacionada a gangues.
Em 2019, ele recebeu uma ordem de proteção para permanecer nos Estados Unidos. Ele nunca foi acusado ou condenado por nenhum crime, de acordo com seus advogados, que negam a acusação do Departamento de Justiça de que ele pertença à gangue criminosa MS-13.
Além de Abrego Garcia, o governo Trump deportou centenas de pessoas — a maioria venezuelanos — para El Salvador sob a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, alegando vínculos com gangues, sem apresentar provas e sem julgamento.
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