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Marcas de mordida revelam encontro de gladiador com leão na antiga Britânia 

Última atualização: 23 de abril de 2025 17:36
Published 23 de abril de 2025
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Descoberta ilustra como os espetáculos de gladiadores, que incluíam animais selvagens, não se limitavam às principais cidades do império, mas se estendiam a províncias distantes
Este conteúdo foi originalmente publicado em Marcas de mordida revelam encontro de gladiador com leão na antiga Britânia no site CNN Brasil.  Tecnologia, Gladiador, Roma Antiga CNN Brasil

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No Coliseu de Roma e em outros anfiteatros espalhados por todo o vasto Império Romano, espetáculos de gladiadores não eram meramente disputas entre humanos. Gladiadores também enfrentavam animais.

Embora existam representações dessas disputas em mosaicos e textos antigos, evidências forenses concretas vinham sendo escassas até agora: cientistas determinaram que marcas de mordida na pélvis de um homem enterrado no que se acredita ser um cemitério de gladiadores perto da cidade inglesa de York, conhecida na época como Eboracum, são obra de um grande felino, provavelmente um leão.

 

O homem, cuja idade estimada era de 26 a 35 anos na época da morte, parece ter vivido no século 3 d.C., quando Eboracum era uma importante cidade e base militar no norte da província romana da Britânia. As marcas de mordida fornecem pistas sobre sua suposta morte na arena.

“Aqui podemos ver perfurações e recortes, indicativos de uma grande dentição perfurando os tecidos moles e o osso”, disse o antropólogo forense Tim Thompson, da Universidade Maynooth, na Irlanda, principal autor do estudo publicado nesta quarta-feira no periódico PLOS One .

“Não achamos que este tenha sido o ferimento fatal, pois seria possível sobreviver a esse ferimento, e ele está em uma localização incomum para um felino tão grande. Acreditamos que isso indica o arrasto de um indivíduo incapacitado”, disse Thompson.

A descoberta ilustra como os espetáculos de gladiadores, frequentemente apresentados por imperadores e outras celebridades, que incluíam animais selvagens, não se limitavam às principais cidades do império, mas se estendiam às províncias mais distantes.

O esqueleto deste homem representa a primeira evidência física direta conhecida de combate entre humanos e animais desde os tempos da Roma Antiga, disseram os pesquisadores.

Os animais selvagens utilizados em tais espetáculos incluíam elefantes, hipopótamos, rinocerontes, crocodilos, girafas, avestruzes, touros, ursos, leões, tigres e leopardos, entre outros. Em 2022, arqueólogos anunciaram a descoberta de ossos de ursos e grandes felinos no Coliseu.

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“Animais predadores — sobretudo os grandes felinos, mas também, às vezes, outros animais, como ursos — eram usados como combatentes contra gladiadores especialistas, conhecidos como venatores”, disse o coautor do estudo John Pearce, arqueólogo romano do King’s College London.

Animais grandes e agressivos também eram colocados uns contra os outros – um touro e um urso, por exemplo – e frequentemente acorrentados, disse Pearce. Caçadas simuladas também eram realizadas em arenas, com humanos contra animais e animais contra outros animais, disse Pearce.

Às vezes, animais eram usados como agentes de execução de cativos e criminosos — prática conhecida em latim como damnatio ad bestias — na qual a vítima ficava amarrada ou indefesa, disse Pearce.

Morte violenta

Pearce descreveu o que pode ter ocorrido durante os momentos finais do homem em York. O gladiador pode ter vestido um traje combinado de proteção e teatro. O animal pode ter sido submetido à privação de alimento para estimular a ferocidade.

“Muito especulativamente, da perspectiva do gladiador, talvez uma abordagem como a de um matador teria sido aplicada — esquivar e ferir progressivamente, de modo a prolongar a performance”, disse Pearce.

“Neste caso, claramente, isso terminou em fracasso, sendo provável, dada a posição da marca da mordida, que o leão estivesse atacando ou arrastando o indivíduo no chão. No final, quando um ou ambos estivessem mortos, haveria um enterro para o gladiador e o uso da carcaça do animal como alimento para os espectadores”, disse Pearce.

Os gladiadores normalmente eram escravos, prisioneiros de guerra, criminosos e voluntários.

“Para gladiadores bem-sucedidos, uma reputação popular, como expressa em grafites de fãs em Pompeia, provavelmente dinheiro e a possibilidade de serem libertados caso se tornassem uma estrela de arena bem-sucedida eram o incentivo e a recompensa”, disse Pearce.

Os restos mortais do gladiador de York apresentam evidências de anormalidades na coluna, talvez causadas por sobrecarga nas costas, assim como doenças dentárias. Ele havia sido decapitado, provavelmente como um golpe de misericórdia após ferimento e derrota na arena. Foi enterrado ao lado de outros dois homens, cujos corpos estavam cobertos com ossos de cavalo.

Há vestígios de alguns edifícios e muralhas da cidade de Eboracum, embora nenhum anfiteatro tenha sido identificado ainda.

Oitenta e dois esqueletos humanos, a maioria de homens jovens e bem constituídos, foram escavados no cemitério. Muitos apresentavam ferimentos cicatrizados e não cicatrizados, consistentes com combates de gladiadores, e foram decapitados, talvez por terem sido derrotados em lutas de arena.

“Este é um lembrete da cultura do espetáculo, essencial à vida pública romana”, disse Pearce.

“Esta nova análise nos dá evidências muito concretas e específicas de um encontro violento entre humanos e animais, seja como combate ou punição, mostrando que os grandes felinos capturados no Norte da África foram exibidos e combatidos não apenas em Roma ou na Itália, mas também surpreendentemente amplamente, mesmo que não saibamos com que frequência”, disse Pearce.

(Reportagem de Will Dunham em Washington)

Este conteúdo foi originalmente publicado em Marcas de mordida revelam encontro de gladiador com leão na antiga Britânia no site CNN Brasil.

 

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