Segundo a Polícia Civil o crime foi motivado por questões financeiras; caso foi encaminhado para a Justiça, onde é investigado São Paulo, -agencia-cnn-, Assassinato, Envenenamento, Investigação CNN Brasil
A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (27), o inquérito que investiga a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37. O crime ocorreu em março deste ano, após a vítima ter sido envenenada, por seu marido e sua sogra, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
O médico Luiz Antonio Garnica, de 38, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, foram indiciados por homicídio qualificado. O caso foi encaminhado para a Justiça, onde permanece sendo investigado.
Segundo apuração da polícia, o crime teria sido premeditado. Testemunhas relataram que a professora havia reclamado de mal estar por semanas, mas era proibida de procurar atendimento médico pelo seu marido.
Em coletiva de imprensa, os delegados responsáveis afirmaram que durante a análise dos celulares dos suspeitos, foram encontradas conversas que contradiziam os relatos. As provas indicam que o crime teria sido motivado por questões financeiras.
Ainda nos aparelhos móveis, foi descoberto a existência de diversas dívidas, incluindo em jogos de apostas. Além disso, no dia do acontecido, Luiz teria enviado mensagens para sua amante informando-a sobre a morte de Larissa.
Relembre o caso
O corpo de Larissa foi encontrado pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento do casal, localizado no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
A participação do médico se tornou evidente para a polícia pela forma como ele encontrou o corpo de Larissa, já em rigidez cadavérica, e por sua tentativa de limpar o apartamento depois de encontrá-la morta, interpretada como uma ação para ocultar provas da perícia.
Além disso, uma testemunha relatou à polícia que, aproximadamente 15 dias antes da morte, a sogra de Larissa estava procurando “chumbinho” para comprar.
Outro ponto que levantou suspeitas foi o primeiro depoimento da sogra. Inicialmente, ela relatou que Larissa a teria convidado para conversar na noite anterior à morte, pois ambas haviam perdido parentes recentemente. No entanto, a investigação e outras provas colhidas pela polícia indicaram que esse encontro não ocorreu.
Diante das evidências, a polícia solicitou e obteve a prisão preventiva de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe, no dia 6 de maio. Durante as investigações, foram apreendidos telefones celulares, que agora serão analisados para identificar a motivação do crime.
De acordo com o advogado Matheus Fernando da Silva, que representa a família da professora Larissa Rodrigues, a conta bancária da vítima foi movimentada após sua morte.
*Sob supervisão de AR.