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Metanol: 14 perguntas para entender os riscos e como se proteger 

Última atualização: 10 de outubro de 2025 13:41
Published 10 de outubro de 2025
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Esclareça dúvidas sobre a intoxicação que tem alarmado a população brasileira  Saúde, Bebidas alcoólicas, Intoxicação, Metanol CNN Brasil

Contents
Leia maisCNN Brasil apresenta série especial do outubro rosa sobre câncer de mamaCientistas brasileiros avançam diagnóstico de Alzheimer por exame de sangueHomem na China vive mais de 170 dias após 1º transplante de fígado de porco1. O que é metanol e por que ele é perigoso?2. Qual a diferença entre metanol e etanol?3. Por que o metanol “engana” o organismo?4. Por que ele pode aparecer em bebidas alcoólicas?5. É possível diferenciar metanol de etanol?6. Quais são os principais sintomas de intoxicação por metanol e em quanto tempo aparecem?7. Por que a intoxicação pode causar cegueira?8. Existe um limite considerado seguro de metanol em bebidas?9. Pode ter metanol na cerveja?10. O metanol aparece apenas em bebidas alcoólicas?11. Existem produtos com metanol que armazenamos em casa?12. Como é o tratamento para intoxicação por metanol?13. O que fazer em caso de suspeita de ingestão?14. Onde buscar ajuda ou denunciar suspeitas de bebida adulterada?Veja também: Entenda o efeito de cada dosagem de metanol no organismo

Os recentes casos de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica acenderam um alerta importante para a saúde pública no Brasil.

A substância, altamente tóxica para o organismo, pode estar presente em bebidas falsificadas ou produzidas de forma clandestina. Mesmo pequenas doses são capazes de causar danos graves ao organismo, incluindo cegueira permanente e morte.

Os sintomas de intoxicação muitas vezes demoram a aparecer e podem ser confundidos com uma simples ressaca, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento. A Agência Einstein ouviu especialistas para responder às principais dúvidas sobre por que o consumo de metanol é tão perigoso e como se proteger desse tipo de intoxicação.

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1. O que é metanol e por que ele é perigoso?

O metanol é um tipo de álcool simples, líquido, incolor e altamente tóxico. Ele é usado principalmente na indústria química, como matéria-prima na fabricação de solventes, plásticos, tintas e combustíveis.
Quando metabolizado no organismo, o metanol é transformado em substâncias tóxicas, como formaldeído e ácido fórmico, que atacam o sistema nervoso central e o nervo óptico. A ingestão de apenas 10 ml já pode causar cegueira, e 30 ml podem ser fatais.

2. Qual a diferença entre metanol e etanol?

O etanol e o metanol são dois tipos de álcool, mas têm características e usos diferentes. Quando metabolizado pelas enzimas do fígado, o etanol é convertido em ácido acético e transformado em energia pelo organismo. Por isso, não é tóxico nas doses habituais.

“Já o metanol, ao ser convertido em ácido fórmico, intoxica as células e bloqueia a respiração celular, o que explica sua elevada toxicidade e potencial letal”, diz a médica hepatologista Lilian Curvelo, da equipe de Transplante Hepático do Einstein Hospital Israelita.

3. Por que o metanol “engana” o organismo?

Quando uma pessoa ingere metanol, o fígado tenta metabolizá-lo da mesma forma que faz com o etanol. A primeira enzima envolvida nesse processo é a álcool desidrogenase, que transforma o metanol em formaldeído. Em seguida, outra enzima, a aldeído desidrogenase, converte o formaldeído em ácido fórmico, responsável pela toxicidade da substância, principalmente na região da retina e no sistema nervoso central.

Quando a bebida é adulterada com metanol, a pessoa ingere metanol e etanol juntos. “Com isso, a conversão do metanol em ácido fórmico é mais lenta, pois o etanol é convertido primeiro, o que pode levar a sintomas tardios”, explica o cardiologista Marcus Gaz, gerente médico de Unidades Ambulatoriais do Einstein.

4. Por que ele pode aparecer em bebidas alcoólicas?

O metanol surge naturalmente, em pequenas quantidades, durante a fermentação da matéria-prima vegetal, a partir da quebra de pectinas presentes em frutas, cereais ou cana-de-açúcar. No processo de destilação de bebidas provenientes da fermentação alcoólica, o metanol é o primeiro composto a evaporar, por ter ponto de ebulição mais baixo (64,7°C) que o etanol (78,3°C). Essa primeira fração, chamada de “cabeça”, é imprópria para consumo e deve ser descartada.

Já a fração final, denominada “cauda”, concentra compostos como propanol, butanol e isoamílico, além de ácidos graxos voláteis e ésteres, que podem conferir sabores e odores indesejáveis, devendo também ser controlada ou descartada. Quando o fabricante não faz esse descarte corretamente, o metanol se mistura ao restante da bebida.

“Para minimizar riscos, é fundamental seguir práticas de produção adequadas, utilizar matérias-primas de qualidade e realizar testes regulares para detectar a presença de metanol”, frisa o engenheiro de alimentos Paulo Eduardo Tavares, coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Química do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-sp).

5. É possível diferenciar metanol de etanol?

É praticamente impossível distinguir etanol de metanol a olho nu ou pelo cheiro, pois ambos são líquidos transparentes e voláteis. A diferenciação precisa ser feita por análises laboratoriais. Daí o risco de consumir, sem saber, bebidas adulteradas. Desconfie de preços muito baixos e embalagens irregulares.

6. Quais são os principais sintomas de intoxicação por metanol e em quanto tempo aparecem?

Os sintomas costumam surgir entre seis e 24 horas após a ingestão. No início, pode haver náusea, vômitos, dor abdominal, dor de cabeça, tontura e fraqueza. Esses sinais, muitas vezes, são confundidos com os de uma ressaca.

Com a progressão da intoxicação, porém, os efeitos ficam mais graves: visão turva ou embaçada, dificuldade para enxergar, perda total da visão, falta de ar, convulsões, confusão mental, queda de pressão, coma e até morte. A presença de alterações na visão é um alerta importante de intoxicação por metanol e exige atendimento médico imediato.

7. Por que a intoxicação pode causar cegueira?

O ácido fórmico, formado após a metabolização do metanol, compromete a produção de energia nas mitocôndrias, estruturas essenciais para o funcionamento das células nervosas do nervo óptico. Sem energia suficiente, essas células passam a funcionar de maneira inadequada e podem colapsar, provocando inchaço e aumento da pressão no interior do nervo.

8. Existe um limite considerado seguro de metanol em bebidas?

Segundo Tavares, conforme a Instrução Normativa MAPA nº 13, de 29 de junho de 2005, o teor máximo de metanol permitido é de 20 mg/100 ml de álcool anidro (etanol puro presente nas bebidas), o equivalente a aproximadamente 0,25 ml/100 ml de destilado, conforme a graduação alcoólica.

9. Pode ter metanol na cerveja?

Não é algo comum de acontecer. “Cerveja praticamente não representa risco de contaminação por metanol porque o processo de produção não passa por destilação, apenas por fermentação”, afirma o engenheiro de alimentos. “Nesse processo, até podem surgir quantidades mínimas de metanol, mas elas ficam muito abaixo do nível tóxico.” O risco maior está nos destilados, como cachaça, vodca e uísque.

10. O metanol aparece apenas em bebidas alcoólicas?

Não. Essa é uma substância usada principalmente na indústria química, e está presente em solventes, tintas, combustíveis, removedores de tinta, anticongelantes e produtos de limpeza industrial. Nessas aplicações, ele não representa risco se manuseado corretamente e sem ingestão.

11. Existem produtos com metanol que armazenamos em casa?

Sim. Embora o metanol seja mais comum em ambientes industriais, ele também pode estar presente em produtos domésticos, principalmente solventes, removedores de tinta, combustíveis para lareiras portáteis, álcool para fondue, limpadores e fluidos para radiador ou para-brisa de carro. “Esses produtos não representam risco se usados corretamente e não ingeridos, mas precisam ser armazenados com cuidado, fora do alcance de crianças e longe de alimentos e bebidas, justamente para evitar acidentes”, alerta Paulo Tavares.

12. Como é o tratamento para intoxicação por metanol?

O tratamento deve ser feito apenas em ambiente hospitalar. O antídoto disponível no Brasil é o etanol intravenoso. “Ele compete com o metanol no fígado e reduz a formação das substâncias tóxicas. Nos casos graves, é necessária hemodiálise para remover o metanol e corrigir a acidose do sangue”, explica Lilian Curvelo.

O ácido folínico também é utilizado, pois ajuda a eliminar a substância. “Cabe ressaltar que está sendo adquirido o fomepizol, um antídoto específico que bloqueia a ação da enzima que converte o metanol em seus metabólitos tóxicos. Ele deve estar disponível em breve”, avisa Marcus Gaz.

13. O que fazer em caso de suspeita de ingestão?

“Caso apresente sonolência, tontura, visão dupla, perda de visão, alteração das cores de seis a 24 horas após a ingesta de bebida alcoólica, a pessoa deve procurar o serviço de pronto-atendimento mais próximo”, orienta o médico do Einstein.

14. Onde buscar ajuda ou denunciar suspeitas de bebida adulterada?

Além do atendimento médico imediato, é possível denunciar suspeitas ou buscar mais informações nos seguintes canais:

  • Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;
  • CIATox da sua cidade para orientação especializada;
  • Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 de qualquer lugar do país.

Veja também: Entenda o efeito de cada dosagem de metanol no organismo

O que é metanol, substância encontrada em bebidas adulteradas

 

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