Em Roma, manifestantes tomaram as ruas com faixas e bandeiras gritando “Palestina Livre”; Outros protestos foram registrados em Portugal, Espanha e França Internacional, Gaza, Hamas, Israel, Oriente Médio CNN Brasil
Milhares de manifestantes marcharam na Espanha, Portugal e Itália neste sábado (4) para protestar contra o ataque israelense à flotilha humanitária.
Segurando uma enorme bandeira palestina, manifestantes exigiram o fim da guerra em Gaza em Madrid, capital espanhola, alguns acusando Israel de genocídio contra o povo palestino.
Em Dublin, na Irlanda, um grupo de manifestantes pedia que Israel garanta que os cidadãos que foram interceptados na flotilha sejam trazidos de volta em segurança.
Na Itália, a onda de protestos chegou ao quarto dia consecutivo. Na capital Italiana, Roma, pessoas tomaram as ruas com faixas e bandeiras gritando “Palestina Livre”, em uma marcha que, segundo organizadores, atraiu mais de 1 milhão de pessoas, enquanto a polícia estimou 250 mil participantes.
“Estou aqui com muitos outros amigos porque acho importante que todos nós nos mobilizemos individualmente”, disse Francesco Galtieri, um músico romano de 65 anos. “Se não nos mobilizarmos, nada mudará.”
Quando a marcha estava terminando, cerca de 200 pessoas se dispersaram e entraram em confronto com policiais da tropa de choque perto da basílica de Santa Maria Maior, informou a polícia. As autoridades responderam com gás lacrimogêneo e canhões de água.
Protestos pacíficos também foram registrados pela Reuters em Paris, Berlim e Genebra.
Protestos pelo fim da guerra em Israel
Em Tel Aviv, manifestantes também foram às ruas no sábado (4) pedindo ao governo que fechasse o acordo e acabasse com a guerra em Gaza e trouxesse todos os reféns para casa.
Alguns deles expressaram preocupação com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, dizendo que ele poderia sabotar o acordo, como fez antes.
“Estamos ansiosos para que os sequestrados sejam libertados. Estamos ansiosos para parar a guerra… Não temos nenhuma confiança em Benjamin Netanyahu. Mas agora temos toda a confiança do mundo em Trump”, disse o manifestante de Tel Aviv, Gil Shelly.
O Hamas, grupo militante palestino que controla Gaza, aceitou na sexta-feira (3) certas partes importantes do plano do presidente dos EUA, Donald Trump, incluindo o fim da guerra, a retirada de Israel e a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos.
Os ataques aéreos israelenses persistiram no início do sábado, mas foram menos intensos, depois que Trump pediu a interrupção dos bombardeios, dizendo que o Hamas estava pronto para a paz.
O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse no início do sábado que Israel estava se preparando para uma “implementação imediata” da primeira etapa do plano de Trump para Gaza para a libertação de reféns israelenses após a resposta do Hamas.