Ministro da Secretaria-Geral da Presidência esteve presente no Grito dos Excluídos, em Brasília, e disse que “bancadas dos partidos do povo” estão “fazendo o enfrentamento” contra a pauta Política CNN Brasil
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, participou do desfile cívico-militar de 7 de Setembro em Brasília e, depois, se deslocou ao “Grito dos Excluídos”, manifestação da esquerda com foco na defesa da soberania nacional.
Em entrevista à CNN, Macêdo falou sobre o projeto de lei que visa anistiar os condenados pelos ataques do 8 de Janeiro. Segundo o ministro, “movimentos sociais do Brasil inteiros estão bem atentos para esse processo que está acontecendo no Congresso Nacional”.
“As bancadas dos partidos do povo estão fazendo o enfrentamento desse processo (anistia) de forma muito adequada, para que aqueles que tentaram contra o Estado Democrático de Direito sejam punidos pelos crimes que cometeram contra a democracia e contra a legislação brasileira”, disse o ministro.
Macêdo ainda afirmou que o desfile de 7 de Setembro desse ano foi mais do que a celebração pela Independência. “O 7 de Setembro é a afirmação da soberania brasileira, é a afirmação da democracia e da liberdade do nosso povo”, declarou.
Grito dos Excluídos em Brasília
Em Brasília, o Grito dos Excluídos reuniu manifestantes entre o Setor Bancário Sul e a plataforma superior da Rodoviária, com concentração na Praça Zumbi dos Palmares.
O tema deste ano foi “Vida em Primeiro Lugar”. As pautas incluíram o fim da jornada 6×1, a taxação dos super-ricos e a realização de um plebiscito popular. Os manifestantes também pediram mais atenção para idosos, mulheres, negros e pessoas em situação de rua.
O ato contou com atividades culturais, como música ao vivo, poesia, rodas de capoeira e uma peça de teatro. Martinha do Coco, um dos principais nomes do Carnaval de Brasília, encerrou o evento com samba e ciranda.
Além do ministro Márcio Macêdo, estiveram presentes os deputados federais Erika Kokay (PT-DF) e Glauber Braga (PSOL-RJ).
Kokay afirmou que “anistia significa cobrir o Brasil com o manto cruel e asfixiante da impunidade. Por isso, o Congresso não pode pautar”.
“Quem tem a capacidade de definir o rumo do nosso país são aqueles e aquelas que escolhem as ruas como instrumento principal de luta”, afirmou Glauber durante discurso, por sua vez.