Jorge Avalo, de 60 anos, foi atacado enquanto coletava mel em um rancho na região de Touro Morto, em Aquidauana, em Mato Grosso do Sul
Este conteúdo foi originalmente publicado em MS: Turistas filmam onça-pintada na mesma região onde caseiro foi devorado no site CNN Brasil. Mato Grosso do Sul, -agencia-cnn-, Onça-pintada, Pantanal CNN Brasil
Um novo vídeo que mostra a circulaçaõ de uma onça-pintada surgiu na região de Miranda, Mato Grosso do Sul, tempos após o ataque fatal a um caseiro em Aquidauana. Turistas registraram o animal à noite, próximo à água, na região que também faz parte do Pantanal.
O animal, aparentemente acuado pela luz projetada por pessoas em um barco, deixou o local.
Veja vídeo:
Ataque fatal a caseiro
Jorge Avalo, de 60 anos, foi atacado enquanto coletava mel em um rancho na região de Touro Morto, em Aquidauana. A área, localizada a cerca de 150 km de Miranda e 230 km de Campo Grande, é parte do Pantanal sul-mato-grossense, habitat natural de onças-pintadas e onças-pardas. O ataque foi descrito como repentino por moradores locais.
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1 de 8Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax
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2 de 8Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax
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3 de 8Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax
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4 de 8Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax
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5 de 8Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax
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6 de 8Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax
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7 de 8Onça-pintada foi capturada nesta quinta-feira (24). • Polícia Militar Ambiental do MS
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8 de 8Onça-pintada foi capturada nesta quinta-feira (24). • Polícia Militar Ambiental do MS
Após buscas, os restos mortais de Jorge foram encontrados a cerca de 280 metros do rancho. A onça-pintada chegou a arrastar o corpo por mais de 50 metros e atacou um membro da equipe de buscas, que ficou ferido. O animal só recuou após disparos de arma de fogo.
Entre as hipóteses para a motivação do ataque estão escassez de alimento, comportamento defensivo ou atitude da vítima. A prática de “ceva”, que atrai animais com alimento, é considerada um crime ambiental e pode ter contribuído para o incidente.
A onça-pintada envolvida no ataque foi capturada em 24 de abril e levada para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) em Campo Grande.
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1 de 6Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm
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2 de 6Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm
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3 de 6Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm
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4 de 6Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm
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5 de 6Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm
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6 de 6Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm
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No sábado (17), o animal foi entregue ao instituto mantenedor de fauna silvestre em uma cidade no interior de São Paulo. A transferência foi solicitada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP) com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) de Mato Grosso do Sul.
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1 de 5Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal
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2 de 5Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal
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3 de 5Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal
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4 de 5Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal
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5 de 5Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal
Especialistas recomendam
Câmeras de segurança registraram a onça próxima à casa do caseiro dias antes do ataque. Especialistas afirmam que ataques de onças-pintadas a humanos são raros, e a espécie não vê o ser humano como presa natural. Este é o primeiro ataque fatal de onça-pintada no Pantanal em 17 anos.
O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recomendam medidas de prevenção, como instalar cercas, fazer barulho e evitar aproximação dos animais. Em caso de encontro, a recomendação é buscar o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar Ambiental.
Este conteúdo foi originalmente publicado em MS: Turistas filmam onça-pintada na mesma região onde caseiro foi devorado no site CNN Brasil.