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Portal Nação® > Noticias > outros > Mudanças climáticas escancaram desigualdade e afetam mais crianças negras 
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Mudanças climáticas escancaram desigualdade e afetam mais crianças negras 

Última atualização: 6 de junho de 2025 11:37
Published 6 de junho de 2025
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Segundo o Instituto Alana, falta de áreas verdes, calor extremo e fechamento por desastres climáticos comprometem a educação de milhões de estudantes  Brasil, -agencia-cnn-, COP30, Crise Climática CNN Brasil

Contents
Escolas em zonas de calor e sem áreas verdesUm chamado para a COP30Leia MaisProdução de alimentos está ameaçando o clima, alerta Brundtland no BrasilBrasil quer liderar segurança alimentar global com aumento populacionalBrasil faz anúncios no Dia Mundial do Meio AmbienteEducação e clima: projeto leva formação ambiental a escolas públicas de todo o Brasil

O avanço da crise climática no Brasil tem provocado impactos profundos e cada vez mais visíveis na vida de crianças e adolescentes. Segundo o Instituto Alana, que atua na promoção dos direitos da infância em ambientes saudáveis, a mudança no clima já afeta diretamente a saúde, a educação e a moradia de milhões de crianças no país. O alerta chega em um momento simbólico: O Brasil se prepara para sediar a COP30, em 2025, em Belém (PA).

Em entrevista à CNN, Paula Mendonça, especialista em Educação, Natureza e Cultura das Infâncias do Instituo Alana, apresentou dados preocupantes da UNICEF: cerca de 40 milhões de crianças no Brasil — o equivalente a 60% da população infantil — estão expostas a mais de um risco climático simultaneamente, como calor extremo, enchentes, seca ou poluição. A situação, segundo ela, evidencia a urgência de inserir a infância no centro das políticas de adaptação às mudanças climáticas.

“As crianças estão cada vez mais confinadas e isso gera uma série de problemas. Obesidade, miopia e outros distúrbios relacionados à desconexão com a natureza”, diz Paula. Segundo ela, o Brasil enfrenta uma crise de vínculo entre infância e meio ambiente, especialmente nas grandes cidades, onde 80% da população vive. A ausência de planejamento urbano e a falta de áreas verdes tornam ainda mais vulneráveis as escolas e os bairros periféricos.

Escolas em zonas de calor e sem áreas verdes

Um dos reflexos mais evidentes da crise climática está nas escolas. Eventos extremos, como as enchentes no Rio Grande do Sul, têm provocado o fechamento de unidades escolares com mais frequência, impactando o direito à educação. Além disso, a infraestrutura de muitas dessas instituições não está preparada para enfrentar temperaturas cada vez mais altas.

Segundo dados reunidos pelo Instituto Alana, um terço das capitais brasileiras possui pelo menos 50% de suas escolas localizadas em “ilhas de calor” — regiões onde a temperatura é significativamente maior do que a média da cidade devido à ausência de vegetação e excesso de concreto.

A situação é ainda mais grave em áreas de maior vulnerabilidade. Entre as escolas com maioria de alunos negros, 30% não têm nenhuma praça ou parque em um raio de 500 metros. Já nas escolas com maioria branca, esse número cai para 11%. Para o Instituto Alana, esse dado evidencia o recorte racial e social da injustiça climática.

“As escolas precisam se adaptar ao clima. Planejar seus espaços, ter mais áreas livres e verdes, e se tornarem mais resilientes para enfrentar o que já está posto”, afirma Paula Mendonça. Ela ressalta que a educação precisa considerar a natureza como aliada, não apenas para mitigar os impactos das mudanças climáticas, mas para reconstruir o vínculo entre as crianças e o meio ambiente.

Um chamado para a COP30

Com a COP30 se aproximando, organizações pedem que o debate sobre clima inclua a infância de forma estruturada. A proposta é clara: não é possível pensar em futuro sustentável sem garantir hoje o direito das crianças a crescerem em um ambiente saudável, com acesso à natureza e à educação de qualidade.

“O direito à infância está ameaçado por uma crise climática que não foi causada por elas, mas que recai de forma injusta sobre os mais vulneráveis”, conclui Paula. Para ela, a conferência climática precisa ser um marco para repensar as cidades e garantir que o Brasil do futuro seja um país mais verde, mais justo — e mais atento às suas crianças.

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Educação e clima: projeto leva formação ambiental a escolas públicas de todo o Brasil

A Motiva, empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, lançou, por meio de seu Instituto Alana, o programa Escolas Baseadas na Natureza, iniciativa nacional voltada a fortalecer a educação ambiental em escolas públicas.

O projeto oferece gratuitamente formação continuada e materiais didáticos para professores, gestores e alunos do ensino fundamental da rede municipal. Com apoio pedagógico do Instituto Alana, a ação já está presente em 280 cidades das cinco regiões do país e beneficia mais de 170 mil estudantes. A proposta está alinhada ao Plano Nacional da Educação, à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e à nova Política Nacional de Educação Ambiental.

Com carga horária de 40 horas e formato 100% online, a formação prepara educadores para desenvolverem práticas pedagógicas que coloquem a natureza no centro do processo de aprendizagem. Os participantes são apresentados aos conceitos de crise climática, à importância do contato com áreas verdes e à criação de soluções práticas baseadas na natureza. O programa busca responder a um cenário preocupante: dados recentes mostram que seis em cada dez escolas brasileiras estão localizadas em áreas de calor extremo, e mais de 370 mil crianças estudam em regiões de risco para desastres ambientais.

“O Instituto Motiva tem como missão ser um indutor do desenvolvimento de cidades inclusivas, resilientes e sustentáveis no Brasil. Para enfrentar os grandes desafios dos centros urbanos, investir em educação é um elemento central pelo seu efeito multiplicador. Investir nas escolas e no ensino é construir um futuro menos desigual e com mais oportunidades para todos. Por meio do Escolas Baseadas na Natureza, colaboramos para a superação dos desafios atuais da educação no Brasil e também contribuímos para formar cidadãos protagonistas na agenda climática”, afirma a presidente do Instituto Motiva, Renata Ruggiero.

 

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