Vítima tentou acessar plataforma por local proibido e embarcou no ônibus sem notar a gravidade de ferimento Minas Gerais, -agencia-cnn-, Belo Horizonte, Mulher, Ônibus CNN Brasil
Uma mulher de 44 anos perdeu parte do dedo anelar ao pular uma grade na Estação São Gabriel do sistema MOVE, em Belo Horizonte, na tarde de terça-feira (5). O acidente aconteceu por volta das 16h20, quando a usuária do transporte coletivo tentou acessar a plataforma de ônibus convencionais por uma área não permitida e sinalizada.
Segundo a PMMG (Polícia Militar de Minas Gerais), a vítima ficou com o dedo preso na grade por causa da aliança que usava. Um funcionário da BHTrans que estava na plataforma percebeu o ferimento e orientou a mulher a enrolar uma blusa na mão para estancar o sangramento. Acreditando se tratar de um corte superficial, ela embarcou em um ônibus e deixou o local antes da chegada do socorro.
Pouco depois, outra passageira viu o fragmento do dedo no chão da plataforma e alertou os funcionários da estação, que recolheram a parte do membro com um saco plástico e a colocaram no gelo em uma sala interna.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 17h12. Em seguida, os policiais foram informados pelo irmão da vítima de que ela havia dado entrada no Hospital João XXIII. Lá, o médico cirurgião confirmou que a mulher já havia sido operada e que não era mais possível reimplantar o dedo.
Como o fragmento não havia sido levado com a paciente, o hospital se recusou a recebê-lo e orientou que o material fosse destinado ao Instituto Médico Legal (IML).
Em nota enviada à CNN, a Prefeitura de Belo Horizonte, responsável pelo sistema MOVE, informou que a mulher sofreu o acidente ao tentar sair da Plataforma E da Estação São Gabriel por um local indevido.
Um funcionário do consórcio Transfácil presenciou a cena e acionou imediatamente os agentes da BHTrans, da Superintendência de Mobilidade Urbana (Sumob) e vigilantes da estação. A ocorrência foi acompanhada por toda a equipe responsável pela gestão do terminal.
De acordo com o relato da própria vítima à PM, ela só percebeu a gravidade do ferimento durante o trajeto no coletivo. Diante da dor intensa, desceu no ponto seguinte e pediu um carro por aplicativo até o hospital.
Após nova recusa de recebimento por parte do IML, os policiais acionaram o rabecão pelo número 190, e o fragmento do dedo foi recolhido para descarte.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo