Visitantes poderão ver de perto o restauro do local, reencontrar o meteorito Bendegó, entre outros Entretenimento, #CNNPop, Museu Nacional CNN Brasil
O Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, será reaberto para visitação pela primeira vez desde incêndio que ocorreu em 2018 e destruiu milhões de ítens.
A reabertura parcial faz parte da programação especial “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional”, que começa na quarta-feira (2) e vai até 31 de agosto, com entrada gratuita mediante agendamento pela plataforma Sympla.
Três ambientes do palácio, ainda em obras, estarão temporariamente abertos à visitação, revelando o avanço das obras de restauro.
Entre os destaques da visita está o reencontro com o meteorito Bendegó, com mais de cinco toneladas, item que sobreviveu intacto ao incêndio.
Outro gigante que promete impressionar o público é o esqueleto de um cachalote de 15,7 metros de comprimento, afixado sob a nova claraboia do edifício. Segundo informações do Museu, a preparação da peça levou dois meses e envolveu técnicas de restauro, pintura e reconstrução óssea. O Museu também lançou uma campanha para que o público participe da escolha do nome do animal, que passa a ser o maior esqueleto de cachalote em exibição na América do Sul.
Há uma sala da experiência dedicada à própria história do Museu Nacional e ao processo de reconstrução do palácio. Os visitantes poderão observar esculturas originais em mármore de Carrara, ornamentos artísticos restaurados e uma série de imagens que revelam o cotidiano da equipe envolvida na obra.
Para o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, essa reabertura é um marco histórico. “Esta é uma programação que evidencia a resiliência dos trabalhadores do Museu, a excelência das ações de restauro que estão em andamento e, claro, a relevância científica dos nossos acervos para ampliação do acesso ao conhecimento”, afirma, em comunicado enviado à imprensa.
Já Lucia Basto, gerente executiva do Projeto Museu Nacional Vive, ressalta que a iniciativa também permite uma reflexão sobre os desafios da reconstrução. “Além da claraboia sobre a escadaria monumental, será possível apreciar também alguns elementos artísticos restaurados na sala do Bendegó que, mesmo antes do incêndio, estavam encobertos por camadas de tinta”, diz.
A iniciativa é resultado de parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Unesco e o Instituto Cultural Vale.