Ministros entregaram ao presidente da Câmara um conjunto de medidas econômicas consideradas prioritárias no Planalto
Este conteúdo foi originalmente publicado em Não serei presidente que cria obstáculo que não existe, diz Hugo a Haddad no site CNN Brasil. Política, -agencia-cnn-, Fernando Haddad, Hugo Motta CNN Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (5), durante coletiva a jornalistas, que não será um presidente que criará um “obstáculo sem que ele exista”. A fala foi dita após encontro com os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.
“Não serei um presidente que estará criando algum fantasma, algum obstáculo sem que ele exista. Saiba que nós temos todo o intuito, todo o espírito de ajudar nessa agenda e o Brasil tem um grande desafio econômico para o ano de 2025 e nada melhor que essa cooperação entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo para que a agenda aqui seja priorizada e possamos entregar o melhor para a população brasileira”, disse o presidente da Câmara.
Haddad e Padilha entregaram a Hugo Motta um conjunto de medidas econômicas consideradas prioritárias no Planalto para votação no Congresso Nacional neste ano.
“A posição da presidência da Casa e do colégio de líderes é de termos uma postura colaborativa. Nós aqui reconhecemos o papel importante que vossa excelência (Fernando Haddad) cumpre para o nosso país. Nós já temos, ao longo desses dois anos, uma parceria de trabalho liderada pelo presidente Arthur Lira e apoiada por nós, líderes então à época. Ajudamos a aprovar quase toda a agenda econômica enviada pelo governo. Conduzindo a presidência da Casa, a postura será a mesma, teremos lealdade não ao governo, mas ao país”, afirmou Hugo.
À CNN, o presidente da Câmara disse, em entrevista exclusiva ontem (4), que há uma resistência do Congresso Nacional em pautas que envolvam carga tributária.
Questionado sobre se há clima para tratar novos projetos que encabeçariam mudanças na tributação, Hugo foi claro:
“Há, no Congresso, uma certa resistência com quem nós conversamos, líderes e deputados, que matéria que venha a representar aumento de carga tributária, o Congresso acredita que já deu a sua cota. O Congresso acredita que já colaborou muito com essa agenda. Seguir aumentando encargo não vai resolver o problema econômico do país”, destacou.
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