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“Navio fantasma” é encontrado naufragado após 140 anos 

Última atualização: 17 de setembro de 2025 19:33
Published 17 de setembro de 2025
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Embarcação que afundou em 1886 no Lago Michigan foi uma das centenas encontradas no local nos últimos anos  Tecnologia, Naufrágio, Navio CNN Brasil

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Um “navio fantasma” que afundou no Lago Michigan há quase 140 anos e escapou de várias tentativas de busca nas últimas cinco décadas foi encontrado, segundo pesquisadores da Wisconsin Underwater Archeology Association.

O veleiro de madeira foi pego por uma tempestade no meio da noite e afundou em setembro de 1886. Nas semanas seguintes, um faroleiro relatou que os mastros do navio rompiam a superfície do lago, e pescadores pegaram pedaços da embarcação em suas redes.

Ainda assim, caçadores de naufrágios não conseguiram localizar o navio — até agora.

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No início deste ano, uma equipe de pesquisadores da Wisconsin Underwater Archeology Association e da Wisconsin Historical Society localizou o naufrágio próximo à cidade costeira de Baileys Harbor, Wisconsin, anunciou a associação no último domingo (14).

Batizado de F.J. King, o navio se tornou uma lenda dentro da comunidade de caçadores de naufrágios de Wisconsin por sua natureza elusiva, disse o historiador marítimo Brendon Baillod, investigador principal e líder do projeto da descoberta.

“Queríamos muito resolver esse mistério, e não esperávamos conseguir”, disse Baillod à CNN. “(O navio) parecia ter simplesmente desaparecido no ar… Eu realmente não podia acreditar que o encontramos.”

O naufrágio é apenas um dos muitos encontrados nos Grandes Lagos nos últimos anos, e ainda existem centenas esperando para ser recuperados apenas no Lago Michigan, segundo Baillod.

O “navio fantasma”

Construído em 1867, o F.J. King navegava pelos Grandes Lagos com o objetivo de comércio entre os lagos. O navio transportava grãos em uma época em que Wisconsin era considerado o celeiro dos Estados Unidos. A embarcação de 44 metros de comprimento também transportava cargas como minério de ferro, madeira e outros produtos.

O navio teve uma carreira lucrativa de 19 anos até aquela noite de setembro, quando ventos de força de tempestade causaram o rompimento das tábuas do casco, segundo o anúncio. O capitão, William Griffin, ordenou que a tripulação evacuasse no bote auxiliar do navio, de onde assistiram o F.J. King afundar, proa primeiro.


Esta visão de um modelo 3D do FJ King mostra os danos na proa do navio quando ele atingiu o fundo e na popa quando ele foi levado pelo vento
Esta visão de um modelo 3D do FJ King mostra os danos na proa do navio quando ele atingiu o fundo e na popa quando ele foi levado pelo vento • Zach Whitrock/Wisconsin Historical Society

Ao longo dos anos, muitos caçadores de naufrágios tentaram localizar o navio com base nos relatos do capitão, mas sem sucesso. Entre as comunidades dos Grandes Lagos, a história da embarcação fantasma se espalhou até se tornar uma lenda local.

Há cerca de duas décadas, o Neptune’s Dive Club em Green Bay chegou a oferecer uma recompensa de US$ 1.000 (cerca de R$ 5.300) pela descoberta do navio.

Na mesma época, Baillod também se interessou pelo mistério. Ele começou a investigar os registros originais do naufrágio e encontrou a evidência faltante para rastrear a embarcação: um artigo de jornal local publicado uma semana após a tragédia, com relato do faroleiro William Sanderson.

No artigo, ele indicava a localização do navio, para que outros marinheiros evitassem os mastros que se projetavam na superfície.

Baillod, que também é o atual presidente da Wisconsin Underwater Archeology Association, marcou o ponto em um mapa e desenhou uma grade de 5,2 km² ao redor da área de interesse. A equipe de Baillod, incluindo 20 cientistas cidadãos, localizou o naufrágio em 28 de junho usando tecnologia de sonar, a menos de 800 metros do ponto indicado por Sanderson.

A equipe não esperava encontrar imediatamente o lendário navio. Mas quando a imagem da embarcação com o casco “notavelmente intacto” apareceu na tela após a segunda passagem pelo local, a equipe reconheceu imediatamente o naufrágio e comemorou.

Dois veículos submersíveis controlados remotamente foram enviados a cerca de 36,5 a 50 metros de profundidade para confirmar que se tratava do F.J. King.

“Pensávamos que outros provavelmente já haviam procurado lá, mas aparentemente fomos os primeiros”, disse Baillod. “E nossos membros da ciência cidadã… foram os primeiros seres humanos a ver este navio desde 1886. Foi incrível.”

Ric Mixter, pesquisador de naufrágios que já escreveu livros e produziu documentários sobre naufrágios nos Grandes Lagos, disse que a descoberta de um navio em tão bom estado é “emocionante”. Mixter não esteve envolvido na descoberta.

“Acho que há muitos segredos lá embaixo que nos contam como era a época… É incrível ter algo que permaneceu intocado, e talvez possamos extrair alguns detalhes disso”, disse Mixter, que também é membro do conselho da Great Lakes Shipwreck Historical Society. “E o fato de eles terem incluído exploradores e arqueólogos novatos para trabalhar com eles, para entusiasmar as pessoas com naufrágios, é mais importante, eu acho, do que o próprio F.J. King.”

Não é surpreendente, disse Mixter, que o faroleiro tivesse uma ideia melhor de onde o navio estava do que o capitão a bordo antes do naufrágio, já que marinheiros enfrentando grandes tempestades geralmente estão mais focados em salvar a tripulação e sobreviver.

Um leito de naufrágios

Os Grandes Lagos têm a maior concentração de naufrágios por quilômetro quadrado entre todos os corpos d’água do mundo, principalmente devido ao intenso tráfego de navios no século XIX e ao clima volátil.

Pesquisadores conhecem os acidentes porque o registro de qualquer navio comercial que navegue pelos lagos é obrigatório; do início do século XIX até o século XX, cerca de 40.000 navios navegaram pelos Grandes Lagos, disse Baillod.

Há cerca de 6.000 embarcações comerciais no fundo do local, perdidas em tempestades ou por outros motivos. Somente no Lago Michigan, existem mais de 200 naufrágios esperando para serem descobertos, segundo Baillod, que criou um banco de dados desses navios nos últimos 30 anos.


O FJ King é visto com dois mastros em um cartão de visão estereoscópica original na Coleção Brendon Baillod. O navio teve um terceiro mastro adicionado pouco antes de seu fim
O FJ King é visto com dois mastros em um cartão de visão estereoscópica original na Coleção Brendon Baillod. O navio teve um terceiro mastro adicionado pouco antes de seu fim • Wisconsin Historical Society

Naufrágios nos Grandes Lagos vêm sendo encontrados desde os anos 1960, mas nos últimos anos a taxa de descobertas aumentou bastante, em parte devido à atenção da mídia, à água mais clara e à tecnologia aprimorada, disse Baillod. Alguns caçadores de navios afundados e veículos de mídia chamam este período de a “era de ouro” das descobertas.

“Hoje há muito mais consciência sobre os naufrágios nos Grandes Lagos, e as pessoas estão olhando para o que há no fundo da água”, acrescentou. Parte da razão pela qual a água está mais clara se deve à presença de mexilhões-quagga — espécie invasora introduzida na década de 1990.

Os moluscos filtraram a maior parte da água, transformando seu tom esverdeado antigo, que permitia apenas alguns metros de visibilidade, em azul cristalino. Agora, a visibilidade nos lagos chega a 15 a 30,5 metros, explicou Baillod.

“O turismo cresceu com atividades como stand-up paddle e caiaque, e esses naufrágios ficam visíveis da superfície porque a água está tão clara”, acrescentou.

Também houve avanços tecnológicos. “O sonar lateral custava US$ 100.000 em 1980”, disse ele. “O que usamos para encontrar este naufrágio custou pouco mais de US$ 10.000. O preço caiu bastante.”

A Noaa (National Oceanographic and Atmospheric Administration) tem um projeto em andamento para mapear o fundo dos Grandes Lagos em alta resolução até 2030. Se a organização tiver sucesso, todos os naufrágios serão encontrados, disse Baillod.

Enquanto isso, Baillod disse esperar que ele e sua equipe continuem descobrindo naufrágios perdidos do seu banco de dados nos próximos anos e levem cientistas cidadãos junto para acompanhar o processo: “Continuo procurando e não duvido que continuaremos encontrando.”

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