Washington e Pequim devem impor novamente alíquotas elevadas sobre importações um do outro a partir de 12 de agosto Macroeconomia, China, CNN Brasil Money, Donald Trump, Estados Unidos, guerra comercial EUA China, tarifaço de Trump, Tarifas CNN Brasil
Os negociadores comerciais chineses e norte-americanos concluíram sua reunião de dois dias em Estocolmo, capital da Suécia, sem um caminho claro para evitar que as tarifas disparem novamente a níveis que formem um embargo virtual ao comércio entre as duas maiores economias do mundo.
Sem um acordo, os Estados Unidos e a China devem impor novamente tarifas históricas sobre as importações um do outro a partir de 12 de agosto.
Falando a repórteres de Estocolmo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial Jamieson Greer disseram que a reunião de dois dias foi “construtiva”, mas disseram que nenhuma decisão foi tomada ainda sobre a extensão da pausa nas tarifas extraordinárias de cada país.
“Em relação a uma possível pausa, vamos voltar para Washington D.C. e vamos conversar com o presidente [Donald Trump] sobre se isso é algo que ele quer fazer”, disse Greer. “Certamente é algo que está em discussão.”
Li Chenggang, representante de Comércio Internacional do Ministério do Comércio da China, disse a repórteres nesta terça-feira (29) que, mesmo após a conclusão das negociações, “ambos os lados continuarão a pressionar pela extensão programada”, de acordo com a CCTV, um meio de comunicação estatal chinês.
Bessent contestou qualquer noção de que os comentários de Li devam ser interpretados como um acordo sobre uma extensão.
“Não do nosso lado”, disse Bessent, respondendo a uma pergunta sobre se havia um acordo para estender o prazo de 12 de agosto.
Em maio, a China concordou em reduzir as tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%, enquanto os EUA concordaram em reduzir as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%.