Premiê israelense diz que não vai pronlongar o conflito, mas também não vai parar antes do tempo Internacional, Benjamin Netanyahu, Estados Unidos, Irã, Israel CNN Brasil
Israel está muito perto de alcançar seu objetivo de remover as duas ameaças do Irã: seus mísseis balísticos e seu programa nuclear, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no domingo (22).
Ele prometeu não deixar Israel ser arrastado para um conflito de desgaste, mas também afirmou que não encerraria a campanha contra o Irã prematuramente.
“Não vamos continuar nossas ações além do necessário para alcançá-las, mas também não vamos terminar muito cedo. Quando os objetivos forem atingidos, a operação estará concluída e os combates vão parar”, disse ele a jornalistas israelenses.
“Não tenho dúvida de que esse é um regime que quer nos exterminar, e é por isso que iniciamos essa operação para eliminar as duas ameaças concretas à nossa existência: a ameaça nuclear e a ameaça dos mísseis balísticos. Estamos avançando passo a passo para alcançar esses objetivos. Estamos muito, muito perto de completá-los”, afirmou.
Benjamin Netanyahu disse que o site nuclear de Fordow, no Irã, foi severamente danificado por bombas “bunker-buster” (explode bunker, em tradução livre) dos EUA durante a noite, mas a extensão dos danos ainda precisa ser verificada. Teerã prometeu se defender a qualquer custo.
Quando perguntado sobre a localização do urânio enriquecido a 60% do Irã, Netanyahu respondeu: “Estamos monitorando isso de perto. Posso dizer que é um componente importante de um programa nuclear.
“Não é o único componente. Não é um componente suficiente. Mas é um componente importante e temos informações interessantes sobre isso, o que vocês vão me desculpar por eu não compartilhar”, disse.
Até pelo menos o primeiro ataque de Israel às instalações de enriquecimento do Irã, em 13 de junho, o Irã estava refinando urânio a até 60% de pureza, um passo curto dos 90% que é necessário para a fabricação de bombas e muito acima do limite de 3,67% imposto pelo acordo nuclear de 2015, que o Irã respeitou até o ano seguinte, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, se retirou do acordo em 2018.