Bombardeios deixaram pelo menos 20 mortos, incluindo cinco jornalistas Internacional, Benjamin Netanyahu, Forças de Defesa de Israel, Gaza, Israel CNN Brasil
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel lamenta profundamente o que ele descreveu como o “trágico acidente” ocorrido no hospital Nasser, no sul da Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (25).
“Nossa guerra é contra os terroristas do Hamas. Nossos objetivos justos são derrotar o Hamas e trazer nossos reféns de volta para casa”, disse Netanyahu.
Um ataque israelense ao hospital Nasser matou pelo menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas que trabalhavam para agências como Reuters, Associated Press e Al Jazeera.
O cinegrafista Hussam al-Masri, contratado pela Reuters, foi morto perto de uma estação de transmissão ao vivo em um andar superior, logo abaixo do telhado do hospital em Khan Younis, em um ataque inicial, disseram autoridades de saúde palestinas.
Autoridades do hospital e testemunhas disseram que Israel fez um segundo bombardeio, matando outros jornalistas, bem como equipes de resgate e médicos que correram para o local para ajudar.
Os jornalistas mortos incluíam Mariam Abu Dagga, que trabalhava como freelancer para a Associated Press e outros meios de comunicação, Mohammed Salama, que trabalhava para a emissora Al Jazeera, com sede no Catar, Moaz Abu Taha, um jornalista freelancer que trabalhava com várias organizações de notícias, e Ahmed Abu Aziz.
O fotógrafo Hatem Khaled, também contratado pela Reuters, ficou ferido.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel lamenta profundamente o “acidente trágico”. Israel valorizava o trabalho dos jornalistas e do pessoal médico, disse ele, acrescentando que a guerra de Israel é contra o Hamas.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) reconheceram ter atingido a área do hospital Nasser e disseram que o chefe do Estado-Maior ordenou uma investigação.
O Exército lamentou “qualquer dano a indivíduos não envolvidos e não têm como alvo os jornalistas. As FDI atuam para mitigar os danos a indivíduos não envolvidos, tanto quanto possível, ao mesmo tempo que mantêm a segurança das tropas”, afirmou.
