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No RS, casarão de 117 anos resistiu a várias enchentes do Rio Taquari 

Última atualização: 30 de abril de 2025 12:32
Published 30 de abril de 2025
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Tradicional ponto gastronômico da região, a Casa do Peixe, restaurante dirigido pela mesma família há 70 anos, acabou se tornando um símbolo de resiliência gaúcha na maior catástrofe já vivida pelo estado
Este conteúdo foi originalmente publicado em No RS, casarão de 117 anos resistiu a várias enchentes do Rio Taquari no site CNN Brasil.  Rio Grande do Sul, -agencia-brasil- CNN Brasil

Contents
Leia MaisDestruição e 184 mortes: enchentes no Rio Grande do Sul completam um anoPrefeito diz que cidade do RS devastada por enchente não suporta nova cheiaEnchentes como as do RS podem ser cinco vezes mais frequentes, diz estudoSituação em Arroio

Do cenário de destruição que se vê no bairro Navegantes, em Arroio do Meio, no Vale do Taquari, onde centenas de casas foram praticamente varridas do mapa nas enchentes do ano passado, no Rio Grande do Sul, um detalhe não passa nada despercebido a quem chega no local.

No começo da rua, bem na esquina, nota-se um casarão antigo de dois pisos, com aspecto robusto e grandes janelas. No mastro instalado no alto, uma bandeira gaúcha tremula apontada para o rio. É praticamente o único edifício que se manteve de pé naquela área.

Tradicional ponto gastronômico da região, a Casa do Peixe, restaurante dirigido pela mesma família há 70 anos, acabou se tornando um símbolo de resiliência gaúcha na maior catástrofe já vivida pelo estado. Com 117 anos de existência, o casarão manteve sua estrutura intacta diante da força da correnteza que tentou arrastá-lo em maio de 2024.

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“A água chegou no sótão da casa grande, que é esse prédio aqui onde estamos, foram 8,5 metros [de altura]. E ali, nos fundos, na casa onde moro mesmo, cobriu tudo”, conta Solange Oliveira Schneider à Agência Brasil.

Ela e o marido, Darcísio Schneider, conhecido como Picolé, tocam o negócio há 40 anos. O restaurante foi aberto pelo pai de Solange, ainda na década de 1950.

Construído no início do século passado para ser um moinho, o imóvel possui parede grossas e resistiu à famosa enchente de 1941, até então a maior da história do estado.

Diversas outras enchentes, de menor porte, voltariam a ocorrer naquela região ao longo das décadas. Em 2023, por exemplo, a água passou de 3,8 metros, relata a proprietária.

Apesar do desespero inicial, Solange decidiu retomar o negócio, impulsionada por essa resistência centenária.

“Quando a gente foi fazer um raio-x da casa para ver [as avarias], vimos que não atingiu em nada [na estrutura]. Então, não tinha porque a gente não recomeçar”.

A limpeza do imóvel ainda levou meses. “Tivemos que arrancar árvore de dentro para chegar no assoalho do andar de cima”, descreve.

A Casa do Peixe finalmente reabriu as portas no dia 20 de setembro do ano passado, justamente na data em que se comemora o início da Revolução Farroupilha, quando o estado lutou por independência do império.

Agora, o imóvel passa por estudos para se tornar um patrimônio tombado pelo estado do Rio Grande do Sul.

Aberto de terça a sábado para almoço e jantar, o restaurante mais antigo de Arroio do Meio serve um rodízio de pescados de água doce e salgada, em preparos como escabeche, ensopado e filé.

O movimento na Casa do Peixe ainda não se recuperou da enchente, mas a inauguração da ponte sobre o Rio Forqueta, há cerca de um mês, deve ajudar. Destruída pelas enchentes, a ponte liga Arroio do Meio a Lajeado, conectado diversos municípios da região.

Situação em Arroio

Pelo levantamento da Prefeitura de Arroio do Meio, a demanda por moradias no município é de 700 casas. Desse total, cerca de 100 devem ser viabilizadas pelo programa Compra Assistida, do governo federal.

As demais serão construídas em dois novos bairros que serão criados no município, fora da área alagável. Esse processo, segundo o prefeito Sidnei Eckert, ainda levará alguns anos.

“Os contratos estão sendo assinados, os projetos estão sendo colocados no papel e encaminhados, mas a partir daí vem a questão da empresa, que precisa fazer toda a infraestrutura do loteamento. Tudo isso precisa acontecer, é muito difícil que com menos de 2 ou 3 anos essas casas estejam concluídas”, prevê.

Já o bairro Navegantes, na chamada área de arraste, onde as casas foram levadas pela correnteza, será construído um parque público linear, com pistas de caminhada, ciclovias e equipamentos de lazer, como em outras cidades do Vale do Taquari.

O prefeito acredita que, até o final de sua gestão, em 2028, o local ainda esteja em processo de construção. Nem mesmo os entulhos das casas destruídas começaram a ser retirado. O gestor diz que busca mais recursos para fazer o serviço de uma só vez, ainda sem previsão.

Este conteúdo foi originalmente publicado em No RS, casarão de 117 anos resistiu a várias enchentes do Rio Taquari no site CNN Brasil.

 

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