Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 22 mil, para 220 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 14 de dezembro
Este conteúdo foi originalmente publicado em Nos EUA, pedidos semanais de auxílio-desemprego caem mais do que o esperado no site CNN Brasil. Macroeconomia, Auxílio-desemprego, CNN Brasil Money, economia, Estados Unidos, Mercado de Trabalho CNN Brasil
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, o que é consistente com um arrefecimento gradual das condições do mercado de trabalho.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 22.000, para 220.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 14 de dezembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (19). Economistas consultados pela Reuters previam 230.000 pedidos para a última semana.
Os pedidos entraram em um período de volatilidade, o que pode dificultar a obtenção de uma visão clara do mercado de trabalho.
Uma série de indicadores, incluindo pedidos de auxílio-desemprego e vagas de emprego, sugerem que as condições estão muito mais frouxas do que antes da pandemia de Covid-19, mas o mercado de trabalho está desacelerando de forma ordenada.
Um salto na taxa de desemprego para 4,3% em julho, de 3,7% no início do ano, fez com que o Federal Reserve desse início ao seu ciclo de afrouxamento da política monetária com um corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros em setembro.
Na quarta-feira, o chair do Fed, Jerome Powell, disse a repórteres que os “riscos negativos do mercado de trabalho parecem ter diminuído”.
Na véspera, o banco central dos EUA cortou sua taxa de juros de referência em 25 pontos-base, para a faixa de 4,25% a 4,50%. Ele projetou apenas dois cortes no próximo ano, abaixo dos quatro previstos em setembro, citando a resiliência econômica e a inflação ainda elevada.
Há também incerteza quanto às políticas do novo governo do presidente eleito Donald Trump, incluindo tarifas sobre produtos importados, cortes de impostos e deportações em massa de imigrantes sem documentos, que os economistas alertaram que seriam inflacionárias.
O Fed aumentou sua taxa de juros em 5,25 pontos percentuais entre março de 2022 e julho de 2023 para controlar a inflação.
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