TCU investigará Frei Chico, um dos diretores do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical Política, fraudes no INSS, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), O Grande Debate, Sindicato CNN Brasil
O empresário e ex-deputado federal Alexis Fonteyne e o advogado Vitor Marques discutiram, nesta terça-feira (27), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), o impacto da inclusão do sindicato ligado a um irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na investigação sobre fraudes no INSS.
O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), acolheu representação da bancada do Novo no Congresso e determinou uma série de medidas para apurar indícios de fraudes envolvendo o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), que tem como um dos diretores José Ferreira da Silva, o Frei Chico.
Para Fonteyne, o governo Lula responde mal à crise do INSS. “Dizem que vão devolver R$ 2 bilhões quando já há mais de R$ 6 bilhões já investigados em desvios. E os aposentados que não reclamarem os descontos? Vão continuar sendo roubados? Esse é o maior escândalo que o Brasil já viu. Usaram uma instituição do governo para fazer descontos direto na fonte.”
O empresário e ex-deputado também critica o fato da inclusão do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) nas investigações só ter acontecido após uma representação do Novo no Congresso.
“Já haviam provas e dados que apontam o envolvimento desse sindicato nas fraudes. Quase 77% dos descontos foram feitos sem autorização. A receita desse sindicato também aumentou. Com tantos elementos, por que a Polícia Federal não abriu essa investigação?”.
Já para Vitor Marques, a investigação contra o Sindnapi não vai enfraquecer o governo porque, segundo ele, o esquema só foi descoberto por causa da independência que as instituições de Estado têm na gestão Lula.
“As fraudes começaram em 2019, terminaram em 2025, e agora em maio as devoluções começaram a ser feitas. Ou seja, durante cinco anos houve descontos indevidos. E esse governo investigou por meio da PF e de outras instituições independentes”.
Vitor complementa: “O calor do debate partidário não pode interferir numa investigação tão séria de um esquema que causou dano a tantas pessoas vulneráveis”.
