Pesquisa Genial/Quaest mostrou que a vantagem do presidente Lula contra adversários da oposição em um possível segundo turno diminuiu em relação ao último levantamento Política, Governo Lula, O Grande Debate, Segurança Pública CNN Brasil
O comentarista José Eduardo Cardozo e o empresário e ex-deputado federal Alexis Fonteyne discutiram, nesta sexta-feira (14), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se a segurança pública faz o presidente Lula perder votos.
A pesquisa Genial/Quaest mostrou que a vantagem do presidente Lula contra adversários da oposição em um possível segundo turno diminuiu em relação ao último levantamento, realizado em outubro. O levantamento mais recente aconteceu depois da megaoperação que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro.
Cardozo avalia que a percepção sobre a megaoperação mudará com o tempo.
“Esse tipo de coisa me parece que exige uma reflexão que nem sempre o passionalismo e o senso comum que é capturado pelo discurso da extrema direita consegue efetivamente responder e fica com os discursos que obviamente ignoram o Estado de Direito. Afinal, quiseram abolir o Estado de Direito, quiseram abolir a soberania quando foram com a bandeira dos Estados Unidos na Paulista, aplaudiram Donald Trump. Então vamos aplaudir o fim da Constituição, bandidos têm que morrer mesmo que não tenham arma na mão”, disse.
“É uma questão de tempo para se perceber que a matança não merece aplauso”, continuou.
Fonteyne entende que segurança pública é o “calcanhar de Aquiles” do governo Lula.
“Uma vantagem que tinha sido conquistada com aquela questão das sanções e tudo mais, rapidamente, pelas declarações desastradas do próprio presidente. Uma na Malásia, falando que os traficantes eram vítimas dos usuários de drogas. Depois aqui no Brasil, disse que o mandato era de prisão, não era matança e foi em defesa de todos os bandidos que haviam sido mortos, pegou muito mal para ele”, defendeu.
“Mas é o discurso da esquerda, que sempre romantiza o criminoso, chama de vítima da sociedade, até diminuindo aquelas pessoas que moram nas comunidades e que não estão no crime”, prosseguiu.

