Investigadores analisam o trajeto em busca de câmeras de segurança que possam ter registrado imagens relevantes e contribuir para a elucidação do caso
Este conteúdo foi originalmente publicado em O que ainda falta saber sobre a morte de policial marido de juiza no RJ no site CNN Brasil. Rio de Janeiro, -agencia-cnn- CNN Brasil
A morte do policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), ainda levanta muitas dúvidas. Ele foi assassinado na noite de domingo na Serra da Grota Funda, região usada como rota de fuga por criminosos.
As investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) consideram duas principais hipóteses: um assalto que deu errado ou um encontro fatal com um grupo de traficantes.
Enquanto os peritos analisam evidências e colhem depoimentos, algumas perguntas são essenciais para entender o que de fato aconteceu:
Quem matou João Pedro Marquini?
Os principais suspeitos são criminosos da comunidade César Maia, controlada por Rodnei Lima de Freitas, o RD do Barbante. O traficante teria liderado uma ação na favela de Antares antes do crime. Um Tiggo 7 que pode ter sido usado no crime foi apreendido na região e pode conter pistas sobre os envolvidos. O veículo está sendo periciado.
Foi um crime premeditado?
Segundo investigadores, a possibilidade de uma emboscada ainda não está descartada. Marquini pode ter sido reconhecido e seguido até a Serra da Grota Funda. Alternativamente, ele pode ter sido apenas uma vítima de um assalto comum na região.
Como foi a abordagem?
O policial dirigia um carro Sandero quando se deparou com um Tiggo 7 atravessado na pista. Ao sair do carro, foi atingido por cinco tiros. Sua esposa, a juíza Tula Mello, que vinha logo atrás em outro veículo preto, conseguiu dar marcha ré e escapar. O veículo dela foi alvejado quatro vezes, mas não foi perfurado pois a blindagem protegeu.
Ele tentou reagir?
A arma de Marquini foi encontrada dentro do carro, ao lado de um celular. Isso sugere que ele não teve tempo de se defender. A polícia ainda busca entender o que aconteceu e resultou nos disparos contra o agente.
Há imagens ou testemunhas?
A região é escura e tem poucas câmeras de segurança. Mesmo assim, os investigadores refazem o trajeto para buscar possíveis gravações. Testemunhas também são aguardadas para esclarecer detalhes.
O que ele disse na última ligação?
Um amigo policial relatou ter recebido uma chamada de Marquini no momento do crime. O conteúdo da conversa, mantido em sigilo, pode ser a chave para entender o que aconteceu nos minutos finais.
A morte de Marquini causou profunda comoção entre colegas e familiares. Em nota oficial, a Core destacou sua dedicação e coragem, o colocando como ‘uma referência’ em sua área. A investigação prossegue para esclarecer os detalhes do caso e responder às principais questões em aberto.
Os investigadores analisam o trajeto percorrido por Marquini em busca de câmeras de segurança que possam ter registrado imagens relevantes, contribuindo para a elucidação dos fatos.
Veja imagens do carro do policial depois de ser atingido por tiros
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1 de 6O policial dirigia seu veículo logo atrás do veículo blindado quando foi atingido pelos disparos • Rodrigo Monteiro/CNN
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2 de 6O policial dirigia seu veículo logo atrás do veículo blindado quando foi atingido pelos disparos • Rodrigo Monteiro/CNN
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5 de 6O policial dirigia seu veículo logo atrás do veículo blindado quando foi atingido pelos disparos • Rodrigo Monteiro/CNN
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6 de 6O policial dirigia seu veículo logo atrás do veículo blindado quando foi atingido pelos disparos • Rodrigo Monteiro/CNN
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Este conteúdo foi originalmente publicado em O que ainda falta saber sobre a morte de policial marido de juiza no RJ no site CNN Brasil.