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O que é o Hajj e como ele foi impactado pelas mudanças climáticas? 

Última atualização: 3 de junho de 2025 20:51
Published 3 de junho de 2025
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Peregrinação que leva milhares de muçulmanos até Meca, começa na quarta-feira (4); em 2024, muitos morreram sob o calor intenso, que atingiu temperaturas acima de 50°C  Internacional, Arábia Saudita, Islã, Mudanças climáticas, Oriente Médio CNN Brasil

Contents
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A peregrinação anual do Hajj, um dos cinco pilares do Islã e uma importante fonte de renda para a Arábia Saudita, começa na quarta-feira (4), atraindo milhões de muçulmanos de todo o mundo a Meca em meio a custos crescentes e riscos climáticos.

O Hajj começa no 12º mês do ano islâmico, que é lunar, não solar, o que significa que ocorre em épocas diferentes do calendário solar a cada ano. Embora esteja se aproximando do inverno, na década de 2040 coincidirá com o auge do verão na Arábia Saudita.

A peregrinação, obrigatória uma vez na vida para muçulmanos fisicamente aptos que podem pagar, tornou-se mais acessível ao longo dos anos, abrindo caminho para desafios que vão desde a superlotação até os riscos climáticos.

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Um sistema de cotas para visitantes a Meca foi introduzido em 1987, um acordo estabelecido pelos países integrantes da Organização para a Cooperação Islâmica (OCCI), para limitar o número permitido por país a 0,1% de sua população.

Os peregrinos frequentemente coordenam sua jornada do Hajj por meio do ministério religioso de seu país, disse Sean McLoughlin, professor de Antropologia do Islã na Universidade de Leeds, durante uma entrevista à Reuters na segunda-feira (2).

Os requisitos para a jornada podem incluir registro, abertura de conta bancária ou participação em um sistema de loteria devido às cotas, completou o professor McLoughlin.

No entanto, alguns peregrinos não seguem os processos oficiais de registro, o que pode deixar os participantes não registrados sem acesso a serviços essenciais e vulneráveis ​​a sérios desafios durante o Hajj.

Complicações que os peregrinos podem sofrer caso não estejam registrados

Em 2024, as centenas de peregrinos que morreram sob o calor intenso não foram oficialmente registrados pelas autoridades sauditas, o que fez com que muitos não tivessem acesso a serviços vitais, como ônibus com ar-condicionado e tendas de resfriamento.

Peregrinos disseram que aqueles sem autorização tiveram que caminhar em temperaturas acima de 50°C, enquanto a maioria dos peregrinos registrados conseguiu fazer grande parte da viagem em ônibus com ar-condicionado.

“Os rituais do Hajj exigem um esforço físico significativo. Você caminha longas distâncias, fica em pé por horas em lugares como a colina de Arafat e se move no meio da multidão”, disse o chefe de advocacia global da Islamic Relief Worldwide, Shahin Ashraf, nesta terça-feira (3).

Ashraf acrescentou que o calor extremo durante o Hajj aumenta o risco de colapso ou morte para pessoas com problemas cardíacos, pulmonares ou renais.

Ela também destacou o impacto da poluição do ar e das mudanças climáticas, apontando para a piora da qualidade do ar devido às emissões de CO2 geradas pelo tráfego intenso durante o Hajj.

“Pessoas com asma ou doenças respiratórias podem sofrer crises ou complicações”, acrescentou o chefe de advocacia.

Cientistas climáticos afirmam que essas mortes oferecem um vislumbre do que está por vir para os milhões de muçulmanos que, nas próximas décadas, participarão do Hajj.

Eles também destacam um desafio iminente para os organizadores.

“Sabemos que organizadores inescrupulosos prometem a alguns peregrinos a entrada para o Hajj. Isso pode acontecer em todo o mundo e, se os peregrinos forem levados para o Hajj, mas não tiverem acesso aos serviços, poderão se encontrar em situações difíceis”, disse o professor McLoughlin.

A falta de autorização para os peregrinos não registrados dificultou a prestação de serviços e cuidados, disse o porta-voz de segurança do Ministério do Interior saudita, Coronel Talal bin Shalhoub, em entrevista ao canal de TV saudita al-Arabiya.

Críticos do governo afirmam que todos os peregrinos, independentemente de sua condição, devem ser protegidos do calor.

Comercialização do Hajj

A Arábia Saudita tem se esforçado com campanhas na mídia e medidas de segurança para combater as peregrinações não autorizadas ao Hajj.

Mas, o aumento dos custos dos pacotes oficiais, que podem custar de US$ 5.000 a US$ 10.000 (aprox. R$28.000 a R$56.000) por pessoa, está levando alguns muçulmanos a optar por rotas não oficiais mais baratas para o ritual, mesmo sem as autorizações essenciais.

McLoughlin observou que o Hajj é comercializado há muito tempo, mas vem refletindo as forças do mercado nos últimos anos. Ele disse que surgiram “novos impostos e empresas, que talvez já fossem públicas, mas que agora foram privatizadas”

Também podemos ver como o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e outros impostos foram adicionados ao custo dos serviços”, completou o professor.

A Arábia Saudita arrecadou cerca de US$ 12 bilhões (aprox. R$ 67 bilhões) anualmente com o Hajj e a Umrah, de acordo com dados oficiais de 2019, o último ano antes da pandemia atingir a indústria global de viagens. A peregrinação serve como uma importante fonte de renda para os fiéis, com hospedagem, transporte, taxas e presentes.

Historicamente, o Hajj desempenhou um papel vital na economia da Arábia Saudita antes da descoberta do petróleo, mas as flutuações econômicas levaram o reino a explorar estratégias para reduzir a dependência das exportações do combustível fóssil.

“Os sauditas têm se empenhado em buscar maneiras de diversificar a economia e, mais recentemente, desde 2016, com a Visão 2030, a peregrinação e o turismo religioso têm sido um aspecto fundamental disso”, disse McLoughlin.

A Arábia Saudita afirmou que deseja expandir o número de turistas religiosos, com o objetivo de receber 30 milhões de peregrinos para o Hajj e a Umrah, peregrinação anual, até 2030, como parte de sua estratégia mais ampla para desvincular a economia do petróleo.

 

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