Atriz falou sobre o distúrbio mental que consiste em arrancar cabelo de diversas áreas do corpo Entretenimento, #CNNPop, Tricotilomania CNN Brasil
Olivia Munn revelou que vive com uma condição de saúde que poucas pessoas conhecem: a tricotilomania – um distúrbio mental que “envolve impulsos frequentes, repetidos e irresistíveis de arrancar cabelo do couro cabeludo, sobrancelhas ou outras áreas do corpo”, de acordo com a Mayo Clinic.
“Pode ser um cabelo no topo da sua cabeça, porque há uma sensação. Provavelmente nem é real, mas eu vou sentir como, ‘ah, esse cílio parece que vai cair’, então quando você puxa, há um segundo rápido de dor. Depois há uma satisfação e um arrependimento imediato”, disse em entrevista ao podcast “Armchair Expert”.
Um incidente com os paparazzi que aconteceu enquanto Munn estava namorando o ator Chris Pine, com quem ela teve um relacionamento entre 2009 e 2010, desencadeou o início da condição, ela disse.
Munn contou aos apresentadores do podcast, Dax Shepard e Monica Padman, que o então casal foi fotografado saindo do apartamento dele juntos na época, e as fotos foram publicadas online.
“Eu fiz a coisa horrível, que foi ler os comentários… E eles diziam, ‘Eu acho que ela armou isso!’”, disse Munn sobre algumas das reações insensíveis que leu online. “Isso começou minha tricotilomania. Esse foi o começo.”
A atriz de “X-Men: Apocalipse” tem sido transparente sobre sua saúde nos últimos anos, após revelar em 2024 que foi diagnosticada com uma forma de câncer de mama conhecida como câncer Luminal B.
O câncer foi encontrado em ambos os seios, e o tratamento de Munn incluiu uma mastectomia dupla.
Munn também compartilhou em maio que passou por uma histerectomia como parte de seu tratamento, dizendo à Vogue que o procedimento foi uma alternativa a tomar um medicamento para câncer que estava lhe causando uma “exaustão debilitante e de outro nível”.
Foi “a melhor decisão para mim porque eu precisava estar presente para minha família”, ela acrescentou na época.
Descoberta precoce do câncer de mama eleva chance de cura a 95%