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Operação contra o PCC: investigação em SP iniciou com inteligência em 2023 

Última atualização: 29 de agosto de 2025 07:01
Published 29 de agosto de 2025
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Na época, Ministério Público de São Paulo solicitou ao Centro de Inteligência da Polícia Militar um levantamento de possíveis postos de combustíveis usados pelo crime organizado  São Paulo, -agencia-cnn-, Combustíveis, Faria Lima, Investigação, PCC (Primeiro Comando da Capital), PF (Polícia Federal) CNN Brasil

Contents
Leia MaisOperação contra PCC: PF vai apurar possível vazamento de informaçõesOperação contra o crime organizado é a ponta do iceberg, diz especialistaANP investiga comercialização e uso irregular de metanol em operaçãoAlvos da operação

A Operação Carbono Oculto do Ministério Público de São Paulo, realizada nesta quinta-feira (28), foi o resultado de uma investigação iniciada em 2023. A ação em oito estados mirou um esquema criminoso bilionário do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis.

Segundo o governador Tarcísio de Freitas, ações de inteligência há dois anos possibilitaram a ação desta quinta, que contou com cerca de 1,4 mil agentes em uma força tarefa que uniu diversos orgãos de segurança de todo o país. Durante a operação, mandados foram cumpridos na Avenida Faria Lima, principal centro financeiro do país. 

Além da Carbono Oculto, a Polícia Federal realizou as operações “Quasar” e “Tank” com o mesmo objetivo: desarticular esquemas de lavagem de dinheiro do PCC no setor de combustíveis. Apesar de serem três ações separadas, elas foram realizadas a partir de uma grande coordenação entre órgãos de segurança estaduais e federais.

O Brasil, infelizmente, tem muitas brechas para isso. São regimes especiais tributários que às vezes são concedidos, importações de um determinado tipo de produto para ser utilizado na indústria química, mas, chega aqui, ele é rebeneficiado e acaba chegando aos postos. Essas operações ilícitas foram sendo mapeadas e a gente teve a eclosão hoje da Carbono Oculto, que é uma resposta do estado com relação a essa inserção do crime no setor de combustíveis. 


Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo

Em coletiva de imprensa, as autoridades explicaram a origem da investigação, que partiu do MPSP ao solicitar um levantamento de possíveis postos de combustíveis usados pelo crime organizado ao Centro de Inteligência da Polícia Militar do estado. As apurações identificaram o uso de fintechs e fundos de investimento para lavar o dinheiro do esquema de fraudes em combustíveis.

“A partir disso, foi construída e compreendida toda uma logística criminosa que acabou fechando um esquema que havia uma suspeita muito grande de existir, tendo em vista a atuação do crime organizado no nosso país”, afirmou o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.

Para desarticular o esquema foi necessário localizar os destinatários finais do dinheiro em uma grande cooperação entre Ministério Público e Receita Federal. Veja alguns dos números identifcados pela Receita durante as investigações:

  • Mil postos de combustíveis ligados à organização criminosa movimentaram R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024
  • Fintech atuava como banco paralelo da organização e movimentou sozinha R$ 46 bilhões não rastreáveis no período
  • Pelo menos 40 fundos de investimentos foram utilizados como estruturas de ocultação de patrimônio
  • Foram localizados cerca de 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas

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A investigação também revelou a importação irregular de metanol pelo Porto de Paranaguá, no Paraná. A substância chegava ao terminal com documentação que indicava destinação legítima a empresas químicas ou de biodiesel para uso industrial.

Contudo, motoristas desviavam o produto diretamente para postos de combustíveis da Grande São Paulo e outras regiões, burlando a fiscalização. Segundo o MPSP, o metanol chegava a compor até 50% da gasolina vendida, superando em muito o limite de 0,5% permitido pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

A CNN teve acesso à decisão judicial que autorizou a operação. Segundo apontado pelo MPSP, a organização criminosa era liderada por Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad. O órgão afirma que a organização atua com “divisão específica de tarefas, mantendo separação entre a gestão operacional das usinas e a gestão financeira/patrimonial, utilizando fundos de investimento e empresas de participações para ocultar a origem e destino dos recursos ilícitos”.

Conforme o MPSP, o PCC está associado a uma rede de organizações criminosas, cujos vínculos são estabelecidos de forma permanente ou eventual, e convergente, de modo a assegurar a efetividade das atividades econômicas ilícitas, por meio da sua inserção na economia formal, como é o setor de combustível e o sistema financeiro.

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Alvos da operação

O Ministério Público de São Paulo aponta que Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo” ou “João”, foram os principais alvos da megaoperação desta quinta-feira (28).

A dupla é apontada como a principal responsável por uma rede de fraudes fiscais e contábeis que já movimentou mais de R$ 52 bilhões. Segundo a investigação, a organização criminosa, que teria ramificações em toda a cadeia produtiva de combustíveis — de usinas a postos —, usa centenas de empresas em nome de laranjas, fundos de investimento e familiares para blindar o patrimônio e ocultar a origem ilícita dos recursos

“Beto Louco” é descrito como um dos principais operadores da estrutura, com papel central na coordenação das atividades fraudulentas. “Primo” ou “João”, além de também liderar a organização, é apontado como o responsável por expandir o esquema para novos setores, consolidando a atuação da quadrilha em nível nacional.

 

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