Também foram apreendidos mais de R$ 370 mil em espécie; “Mijão” e “Diabo Loiro” estão entre os presos São Paulo, -agencia-cnn-, facção, Operação, PCC, São Paulo (estado) CNN Brasil
A operação do MPSP (Ministério Público de São Paulo) e da Polícia Militar contra bandidos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) terminou com cinco pessoas presas e um suspeito morto nesta quinta-feira (30), em São Paulo.
Além das prisões, foram apreendidos mais de R$ 370 mil em espécie – sendo R$ 25 mil em moedas.
Os agentes cumpriram sete mandados de prisão preventiva (apenas um alvo não foi localizado) e 12 de busca e apreensão nas cidades de Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu. Dentre os detidos também estava o filho de Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, um integrante conhecido do PCC.
“Mijão” é considerado como o número 1 da facção nas ruas e integra a ala conhecida como “Sintonia Final”. Outro detido foi Eduardo Magrini, conhecido como “Diabo Loiro”. Ele estaria envolvido em crimes de roubos a bancos e tráfico internacional e é apontado como uma das lideranças do PCC.
Quem é “Mijão”, liderança do PCC cujo filho foi preso em operação do MP
Um suspeito entrou em confronto com policiais militares e morreu baleado. Um sargento do BAEP também foi atingido. Ele foi hospitalizado e está fora de perigo. Também foi determinado o bloqueio de 12 imóveis de alto padrão e o congelamento de valores em instituições bancárias.
Quem é Diabo Loiro, influenciador preso em operação contra o PCC em SP
Durante a operação foram apreendidos mais de R$ 373 mil em espécie, entre reais, dólares e euros. Também foram encontrados 27aparelhos celulares, maquinário de embalagem de drogas, relógios de luxo, cheques de alto valor, equipamentos eletrônicos e vasta documentação.
Objetivo da operação
De acordo com o MP, o objetivo da operação é combater um esquema de lavagem de dinheiro. Investigações revelaram transações econômicas nas quais a origem criminosa dos valores negociados havia sido ocultada ou dissimulada pelos envolvidos. Os valores seriam fruto do tráfico de drogas.
O órgão afirma que “em dado momento da existência do grupo criminoso, iniciou-se uma série de desavenças negociais entre seus membros”. Foi nesse momento que os investigados teriam feito transações imobiliárias e financeiras.
O objetivo seria “dissipar seu patrimônio e ocultar os verdadeiros beneficiários e a origem criminosa dos bens e valores”, aponta o MP.
Foi determinado também o sequestro e bloqueio de 12 imóveis de alto padrão e de valores existentes em instituições bancárias, além da determinação de outras medidas cautelares.

