Eventos estão planejados em todos os 50 estados, além do Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, México e Portugal
Este conteúdo foi originalmente publicado em Opositores de Trump fazem protestos nos EUA e outros países neste sábado no site CNN Brasil. Internacional, Donald Trump, Elon Musk, Estados Unidos, EUA, Protestos CNN Brasil
Cerca de 1.200 manifestações estão planejadas nos Estados Unidos para este sábado (5), no que os organizadores esperam ser o maior dia de protestos contra o presidente Donald Trump e seu aliado bilionário Elon Musk desde que o governo lançou seu rápido esforço para impor um caráter conservador ao governo.
Os protestos intitulados “Hands Off!” (“Tirem as mãos”, em tradução livre) darão aos oponentes de Trump uma oportunidade de demonstrar seu descontentamento em massa em resposta à ampla reformulação da política externa e interna dos EUA por meio de decretos executivos.
“Esta é uma manifestação enorme que está enviando uma mensagem muito clara a Musk, Trump, aos republicanos do Congresso e a todos os aliados do trumpismo que marcham de que não queremos que eles coloquem as mãos em nossa democracia, em nossas comunidades, em nossas escolas, em nossos amigos e vizinhos”, disse Ezra Levin, cofundador do Indivisible, um dos grupos que organizam os eventos deste sábado.
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário de Trump ou Musk.
Cerca de 150 grupos ativistas se inscreveram para participar, de acordo com o site do evento.
Eventos estão planejados em todos os 50 estados, além do Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, México e Portugal. Um dos maiores protestos é esperado no parque National Mall, em Washington.
Trump retornou ao cargo em 20 de janeiro com uma série de decretos e outras medidas que os críticos dizem estarem alinhadas com uma agenda delineada pelo “Projeto 2025”, uma iniciativa política profundamente conservadora para remodelar o governo e consolidar a autoridade presidencial.
Seus apoiadores aplaudiram a audácia de Trump como necessária para interromper interesses liberais arraigados.
A secretária de Imprensa assistente da Casa Branca, Liz Huston, contestou a acusação dos manifestantes de que Trump pretendia cortar a Previdência Social e o Medicaid.
“A posição do presidente Trump é clara: ele sempre protegerá a Previdência Social, o Medicare e o Medicaid para beneficiários qualificados. Enquanto isso, a posição dos democratas é dar benefícios da Previdência Social, Medicaid e Medicare para estrangeiros ilegais, o que levará esses programas à falência e esmagará os idosos americanos”, disse Huston em um e-mail.
Grande parte da agenda de Trump foi restringida por ações judiciais alegando que ele extrapolou sua autoridade com tentativas de demitir funcionários públicos, deportar imigrantes e reverter direitos transgêneros.
Grupos pró-palestinos que se opõem à nova ação militar de Israel, aliado dos EUA, em Gaza e à repressão do governo Trump aos protestos universitários também participarão de Washington e planejam realizar uma marcha, disseram grupos de protesto em um comunicado.
No início do primeiro mandato de Trump em 2017, centenas de milhares de pessoas se juntaram à Marcha das Mulheres em Washington para demonstrar oposição.
Os protestos deste ano foram menores, mas os líderes ativistas planejam se unir para um evento de grande escala, disse Levin.
O Indivisible, formado após a primeira eleição de Trump em 2016, trabalhou com outros grupos liberais, incluindo o MoveOn e o Working Families Party, para unir organizações progressistas em todo o país.
Entre as organizações que se comprometeram a participar estão o Service Employees International Union, um sindicato que representa cerca de 2 milhões de trabalhadores; a Human Rights Campaign, o maior grupo de defesa LGBTQIA+ nos Estados Unidos; e o grupo ambientalista Greenpeace.
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