Torcida critica exigência salarial do goleiro e afirma que não aceitará que o atleta “tire proveito da carência da torcida” Vasco da Gama, CNN Esportes, Futebol brasileiro, Vasco CNN Brasil
A Força Jovem, principal torcida organizada do Vasco, divulgou uma nota direcionada ao goleiro Léo Jardim após a recusa da quarta proposta de renovação contratual.
O Vasco ofereceu um contrato de cinco anos, válido até 2030, com salário estimado em R$ 800 mil mensais. No entanto, o empresário do atleta, Paulo Pitombeira, acredita que o valor deve ser de R$ 1,5 milhão por mês. As negociações estão travadas desde o fim de 2024.
A organizada afirmou que não aceitará que o jogador “tire proveito da carência da torcida” para pressionar o clube por uma proposta acima da realidade financeira vascaína.
O atual contrato de Léo Jardim é válido até o fim de 2025 e prevê renovação automática por mais um ano caso ele participe de pelo menos 60% dos jogos na temporada.
“Oferecemos uma proposta muito justa, que o torna um dos atletas mais bem pagos do elenco”, disse o CEO da SAF do Vasco, Carlos Amodeo, em entrevista ao GE após sorteio das oitavas de final Copa do Brasil.
Veja a nota na íntegra
Léo, te criticamos quando necessário e aplaudimos quando merecido. Em toda nossa história foi assim; nem os maiores ídolos do Clube foram isentos de críticas, vaias ou cobranças.
Ninguém é insubstituível e muito menos maior que o VASCO. Já perdemos muitos craques e bons jogadores, e em nenhuma dessas ocasiões foi o fim para nós.
Se para ficar aqui você exige um salário superior a 1 MILHÃO DE REAIS, pois bem: muito obrigado pelos serviços prestados e boa sorte no decorrer da carreira.
Não temos dúvidas que encontraremos bons goleiros que, assim como você, sequer tinha oportunidade no antigo clube e por um salário justo, sem forçação de barra.
Não adianta querer tirar proveito da carência da torcida para forçar a diretoria a pagar um salário exorbitante. Nós não toleraremos tal medida.
Se quiser ficar, continuaremos o apoiando. Se não, pode começar a treinar separado e dar lugar a quem realmente quer vestir e defender a Cruz de Malta.
