Em comunicado à imprensa sobre 7 de Setembro, ex-presidente do Senado citou que feriado nacional é contraponto a “movimentos caducos e delirantes” que subjugam o Brasil Política, 7 de Setembro, Democracia, Rodrigo Pacheco, soberania CNN Brasil
O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou em uma nota à imprensa neste domingo (7), feriado que marca o Dia da Independência do Brasil, não existir “dois lados” ao se tratar da defesa da democracia e da soberania.
O senador também citou que o feriado acontece em contraponto aos “movimentos caducos e delirantes que se prestam apenas a subjugar” o país.
“O 7 de Setembro enseja a união dos brasileiros em torno de temas essenciais, em contraponto a movimentos caducos e delirantes que se prestam apenas a subjugar o Brasil. Não há dois lados quando nos deparamos com tentativas de garrotear a nossa liberdade, o estado democrático e a vida plena em sociedade”, escreveu o político mineiro.
“Não há dois lados quando se trata da defesa da democracia e da soberania, causas sob as quais tenho a honra de servir, sem hesitação, sem temor”, acrescentou.
Pacheco é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026.
Em entrevista à Itatiaia, o chefe do Executivo afirmou que uma chapa com Pacheco e a atual prefeita de Contagem (na Grande BH), Marília Campos (PT), seria “imbatível”.
Em recente entrevista à CNN, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também endossou uma tentativa de Pacheco ao Executivo mineiro.
Manifestações da esquerda e direita
Manifestações organizadas pela esquerda e pela direita brasileira acontecem em capitais do país ao longo desse domingo.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediram anistia e atacaram o STF (Supremo Tribunal Federal), enquanto movimentos sociais e parlamentares da esquerda reforçaram bandeiras como justiça social, soberania nacional e enfrentamento à desigualdade.
Jair Bolsonaro é réu em um processo criminal no Supremo por supostamente liderar uma tentativa de golpe de Estado no país. Uma denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) aponta que a suposta trama golpista estaria ligada aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Em São Paulo, apoiadores de Bolsonaro se reuniram na Avenida Paulista. Na outra ponta, movimentos de esquerda promoveram atos em defesa da soberania nacional, justiça social e taxação dos super-ricos. Em Brasília, o Grito dos Excluídos reuniu manifestantes entre o Setor Bancário Sul e a plataforma superior da Rodoviária, com concentração na Praça Zumbi dos Palmares, no Conic. O tema deste ano foi “Vida em Primeiro Lugar”.