Taxa de desemprego do país subiu de 4,1% para 4,2%, de acordo com estimativas de consenso da FactSet Macroeconomia, Emprego, Estados Unidos, Mercado de Trabalho, payroll, Taxa de desemprego CNN Brasil
O mercado de trabalho dos EUA desacelerou substancialmente em julho e ficou muito mais fraco do que se pensava nos meses anteriores, sugerindo que a política comercial do presidente Donald Trump pode estar forçando os empregadores a esperar.
A economia dos EUA criou apenas 73 mil empregos no mês passado, e os totais mensais de maio e junho foram revisados para baixo em 258 mil empregos, para 19 mil e 14 mil, respectivamente, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (1º) pelo Bureau of Labor Statistics.
Com essas revisões monumentais, o crescimento de empregos em junho foi o mais fraco em mais de quatro anos.
Os futuros de ações recuaram após o relatório de empregos. Os futuros do Dow Jones recuaram 450 pontos, ou 1%. Os futuros do S&P 500 recuaram 1,1% e os futuros do Nasdaq 100 recuaram 1,3%.
Os traders agora esperam uma chance de 67% de um corte de juros pelo Federal Reserve em setembro, acima dos 38% de quinta-feira, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.
“A agenda e as políticas econômicas pouco ortodoxas de Trump podem estar começando a causar impacto no mercado de trabalho, e especialmente preocupantes foram as enormes revisões para baixo de mais de 250 mil empregos em maio e junho”, escreveu Christopher Rupkey, economista-chefe da FwdBonds, em nota na sexta-feira.
A taxa de desemprego subiu de 4,1% para 4,2%. Economistas esperavam que o relatório mostrasse uma desaceleração no crescimento do emprego, já que as contratações na grande maioria dos setores têm sido fracas.
Eles previram 115 mil empregos adicionados e uma taxa de desemprego de 4,2%, de acordo com estimativas de consenso da FactSet.
*Em atualização