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Portal Nação® > Noticias > outros > Pela primeira vez, Xi Jinping não participará da cúpula do Brics. Entenda 
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Pela primeira vez, Xi Jinping não participará da cúpula do Brics. Entenda 

Última atualização: 6 de julho de 2025 04:10
Published 6 de julho de 2025
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Segundo analista da CNN, o grupo pode não ser prioridade para o líder chinês neste momento  Internacional, BRICS, Luiz Inácio Lula da Silva, Vladimir Putin, Xi Jinping CNN Brasil

Contents
Presenças e ausências no BricsLeia MaisAnálise: Musk acena aos fiscalmente conservadores ao fundar novo partidoIsrael diz ter interceptado míssil vindo do Iêmen; sirenes soaram no paísNúmero de mortos em enchentes no Texas chega a 43Alternativa à dolarização

Uma cúpula de líderes do grupo Brics, formado por grandes economias emergentes, começa neste domingo (6) no Brasil, mas sem o principal líder de seu integrante mais poderoso.

Pela primeira vez em mais de uma década no poder, o líder chinês Xi Jinping, que fez do Brics um pilar central de sua estratégia para remodelar o equilíbrio global de poder, não participará do encontro anual de líderes.

A ausência de Xi na cúpula de dois dias no Rio de Janeiro acontece em um momento crítico para o Brics, que deve sua sigla aos membros fundadores Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que, desde 2024, se expandiu para incluir Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

Alguns dos membros enfrentam um prazo até 9 de julho para negociar tarifas dos EUA que estão prestes a ser impostas pelo presidente americano Donald Trump. Todos, porém, lidam com a incerteza econômica global causada pela ruptura nas relações comerciais dos EUA — o que coloca mais pressão sobre o grupo para demonstrar solidariedade.

A ausência de Xi significa que o líder chinês está perdendo uma oportunidade crucial de apresentar a China como uma alternativa estável à liderança dos EUA. Essa é uma imagem que Pequim há muito tenta projetar para o Sul Global, e que ganhou força com a política “América em Primeiro Lugar” adotada por Trump e a decisão dos EUA, no mês passado, de se unir a Israel em bombardeios contra instalações nucleares iranianas.

Mas, segundo analistas, a decisão de Xi Jinping de não comparecer, enviando em seu lugar o número dois do governo, Li Qiang, não indica que Pequim tenha reduzido a importância que atribui ao Brics, nem que o grupo tenha perdido relevância em sua estratégia de formar alianças para contrabalançar o poder ocidental.

“(O Brics) faz parte dos esforços de Pequim para garantir que não seja cercada pelos aliados dos EUA”, disse Chong Ja Ian, professor associado da Universidade Nacional de Singapura.

Mas essa pressão pode ter diminuído com Trump no poder, acrescentou Chong, referindo-se à reconfiguração das relações dos EUA até mesmo com parceiros-chave.

Para Xi, o Brics pode simplesmente não ser “sua maior prioridade” neste momento, já que ele está focado em conduzir a economia doméstica da China. Segundo ele, Pequim também pode ter expectativas modestas quanto a grandes avanços na cúpula deste ano.

Presenças e ausências no Brics

Xi não é o único chefe de Estado que deve faltar ao encontro no Rio.

Seu aliado mais próximo no grupo, o presidente russo Vladimir Putin, participará apenas por videoconferência, assim como fez na cúpula do Brics na África do Sul em 2023. Isso ocorre porque, assim como a África do Sul, o Brasil é signatário do Tribunal Penal Internacional (TPI) e, portanto, teria a obrigação de prender Putin com base em uma acusação do tribunal por crimes de guerra na Ucrânia.

A ausência de dois pesos-pesados globais deixa o palco livre para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que visitará o Brasil tanto para a cúpula quanto para uma visita de Estado. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também é esperado no evento.

Países parceiros do Brics, incluindo alguns que desejam integrar o bloco, enviarão delegações à cúpula. Ainda há incerteza quanto à aceitação da Arábia Saudita do convite para se tornar membro pleno.

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A ausência de Xi pode ter um impacto menor para o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, devido ao fato de que o líder chinês visitou o país em novembro passado para a cúpula do G20 e uma visita de Estado, ocasião em que ele e Lula assinaram uma série de acordos de cooperação. Lula também visitou a China em maio, após comparecer a um desfile militar em Moscou ao lado do líder chinês.

Segundo analistas, essa recente atividade diplomática, as baixas expectativas em relação a grandes avanços na cúpula deste ano e o foco intensificado em questões internas provavelmente influenciaram a decisão de Xi de enviar Li Qiang, seu segundo no comando e homem de confiança.

A China enfrenta sérios desafios econômicos em meio às tensões comerciais com os EUA — e seus líderes estão ocupados traçando o rumo do país para os próximos cinco anos, à frente de um importante conclave político previsto ainda para este ano.

No Rio, Li deverá liderar esforços para reforçar laços energéticos entre Pequim e os principais exportadores de petróleo do Brics, além de impulsionar o uso ampliado da moeda digital e offshore da China no comércio dentro do grupo, segundo Brian Wong, professor assistente da Universidade de Hong Kong. Ele destacou que a ausência de Xi não deve ser interpretada como um desdém ao Brics.

“Seja na parceria sino-russa ou no desejo de Pequim de projetar sua suposta liderança sobre o Sul Global, há muito no Brics+ que ressoa com a visão de mundo de Xi para a política externa”, afirmou Wong, referindo-se ao grupo expandido.

Alternativa à dolarização

Lançado em 2009 como uma coalizão econômica formada por Brasil, Rússia, Índia e China, antes da entrada da África do Sul um ano depois, o Brics se posiciona, em linhas gerais, como a resposta do Sul Global ao Grupo dos Sete (G7), formado pelas principais economias desenvolvidas do mundo.

O grupo ganhou relevância à medida que diversos países passaram a defender com mais força um “mundo multipolar”, no qual o poder global seja mais distribuído,  especialmente enquanto Pequim e Moscou buscam ampliar sua influência internacional em meio a tensões crescentes com o ocidente.

No entanto, a composição do Brics, uma mistura de países com sistemas políticos e econômicos muito distintos, além de atritos ocasionais entre si, e sua recente expansão também têm sido alvo de críticas, com alegações de que o grupo se tornou grande demais e desarticulado para ser realmente eficaz.

Os esforços do grupo, bastante heterogêneo, para falar com uma só voz distinta da do ocidente frequentemente ficam empacados devido a visões divergentes.

Um comunicado divulgado no mês passado expressou “profunda preocupação” com os ataques militares contra um membro do Brics, o Irã, mas evitou citar explicitamente os Estados Unidos ou Israel, os dois países responsáveis pelos ataques.

Ainda assim, os Estados Unidos estarão atentos à forma como os países do Brics abordam um tema que, historicamente, tem os unido: a tentativa de mover o comércio e as finanças para moedas nacionais e se afastar do dólar. Essa alternativa à dolarização é especialmente atraente para países como Rússia e Irã, que enfrentam sanções pesadas impostas pelos EUA.

No início deste ano, entre os objetivos do mandato brasileiro na presidência rotativa do Brics, o presidente Lula incluiu o “aumento das opções de pagamento” para reduzir “vulnerabilidades e custos”. Já em 2023, quando foi anfitriã do grupo, a Rússia defendeu a criação de um sistema próprio de pagamentos internacionais.

No entanto, é pouco provável que esteja na mesa de negociações a ambiciosa proposta de uma “moeda do Brics”, uma ideia sugerida por Lula em 2023, que provocou reações negativas do ex-presidente Donald Trump, mesmo sem ter sido abraçada como prioridade pelos demais líderes do grupo.

Em janeiro, Trump chegou a ameaçar impor tarifas de “100%” sobre países do Brics considerados “hostis” caso apoiassem uma moeda alternativa para substituir “o poderoso dólar americano”.

Com a reunião ocorrendo no Rio, analistas estarão atentos ao tom adotado pelos líderes na promoção do uso de moedas nacionais, em um grupo onde a China é o membro dominante, mas onde a influência econômica global dos Estados Unidos ainda pesa fortemente.

 

 

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