Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, foi executado na tarde dessa segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista Distrito Federal, -agencia-cnn-, Execução, PF (Polícia Federal) CNN Brasil
A PF (Polícia Federal) ofereceu apoio à SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) para ajudar nas investigações sobre a execução do ex-delegado-geral do estado Ruy Ferraz Fontes.
“Ofereci ao secretário Derrite o apoio que ele precisar da PF”, disse à CNN o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
O apoio se somaria com agentes da PF de São Paulo ou de outros estados caso seja necessário e apoio tecnológico, com ferramentas interligadas que a PF possui.
Se o apoio for aceito, ainda haveria definição se seria uma força-tarefa estadual-federal, mas sem a federalização do caso, ou com caso de responsabilidade da PCSP com uso de ferramentas e reforço policial da PF.
Premonição e jurado por PCC: entenda contexto de execução de delegado em SP
Em entrevista ao jornal Novo Dia, da CNN, o secretário-executivo da SSP, Osvaldo Nico, disse que toda ajuda é bem-vinda e que vão elucidar o caso como “questão de honra”.
Ele lembrou da força-tarefa montada para apurar a execução do empresário Vinícius Gritzbach, assassinado em frente ao aeroporto de Guarulhos (SP), em crime com ligação ao PCC.
O delegado Ruy Ferraz Fontes, 63 anos, foi chefe da PCSP e o primeiro a investigar a atuação da maior facção do Brasil em São Paulo, ainda em 2006. Ele se tornou um inimigo do crime organizado pela sua atuação no combate.
Ruy foi assassinado em uma emboscada em Praia Grande (SP), na noite desta segunda-feira (15), após uma perseguição. Homens encapuzados o executaram com tiros de fuzis e queimaram o carro na fuga.
O secretário de segurança Guilherme Derrite criou uma força-tarefa e enviou 100 agentes para a cidade em nova ofensiva contra o crime.