Réu pelo 8 de janeiro, Leo Índio alegou ser “perseguido” pelo STF e afirmou ter ido morar na Argentina; recomendação ainda precisa ser aceita por Moraes
Este conteúdo foi originalmente publicado em PGR pede ao STF prisão preventiva de Léo Índio no site CNN Brasil. Política, Alexandre de Moraes, Léo Índio, STF (Supremo Tribunal Federal) CNN Brasil
A Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou pedindo a prisão preventiva de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, que se diz foragido na Argentina.
“Ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou o procurador-geral, Paulo Gonet.
Leo Índio é primo de três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Na última sexta-feira (28), a defesa de Leonardo confirmou que ele está na Argentina. Na imprensa, Léo alegou ter fugido do Brasil por ser vítima de perseguição.
Por ser réu por envolvimento no 8 de janeiro, Léo poderia já estar cumprindo prisão preventiva, mas lhe foi dado a oportunidade de aguardar o julgamento em liberdade condicional.
Para isso, foi decretado o cancelamento do passaporte em nome dele para evitar fuga do país. A ida para a Argentina, que não necessita de passaporte, foi considerada por Gonet como uma violação das condicionais.
A recomendação da PGR ainda precisa ser acatada pelo ministro relator do caso, Alexandre de Moraes.
Se Moraes concordar com a PGR, Léo Índio poderá ser preso assim que retornar ao Brasil. Poderá também ser preso na Argentina e depois extraditado ao Brasil caso o governo brasileiro solicite e o país vizinho aceite o pedido.
Este conteúdo foi originalmente publicado em PGR pede ao STF prisão preventiva de Léo Índio no site CNN Brasil.