De acordo com apuração de Clarissa Oliveira, ao Live CNN, o Governo federal articula para garantir presidência da comissão e tenta emplacar nome de Contarato, enquanto oposição apresenta Flávio Bolsonaro como alternativa Política, -transcricao-de-videos-, Governo Federal, politica, Segurança Pública CNN Brasil
O governo federal intensifica articulações políticas para garantir o controle da CPI do Crime no Senado Federal, buscando apoio de Davi Alcolumbre nas negociações. A movimentação visa assegurar posições estratégicas na comissão, especialmente em um momento próximo ao período pré-eleitoral. A apuração é de Clarissa Oliveira, ao Live CNN.
“O governo está fazendo essa ofensiva para garantir o controle dessa comissão, está inclusive passando por conversas com o presidente do Senado, que eventualmente conseguiria contribuir para tentar emplacar o nome do senador Contarato nesta vaga. Tem também o nome de Jaques Wagner que foi oferecido”, relata Clarissa. O cenário, no entanto, enfrenta resistência da oposição, que apresenta Flávio Bolsonaro como alternativa para o cargo.
Disputa pelo controle
A oposição prepara uma força tarefa significativa para atuar no colegiado, incluindo nomes como Magno Malta e Marcos Duval, figuras fortemente vinculadas ao campo da direita. Além disso, a jornalista aponta: “A gente sabe que, historicamente, essas posições são preenchidas por acordo, muito raro vermos algo tratado no voto. Mas na CPI do INSS, a gente teve justamente isso, havia um acordo e a oposição foi ali, se organizou e mudou completamente a composição da cúpula do colegiado”.
O tema da segurança pública tem se mostrado uma importante ferramenta para a oposição retomar o protagonismo no debate político. Apesar do histórico costume de preenchimento das posições por acordo, o governo demonstra cautela para evitar surpresas semelhantes às ocorridas em comissões anteriores.
O controle da CPI ganha relevância estratégica especial considerando o contexto pré-eleitoral. Dentro do governo, há otimismo quanto à possibilidade de garantir a presidência da comissão, movimento considerado crucial para a gestão dos trabalhos no colegiado.

