Luiz César da Cunha se apresentou na 22ª DP; Ele é investigado por tentativa de homicídio contra o bicheiro na Barra da Tijuca Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, Disque Denúncia, Investigação CNN Brasil
O policial militar Luiz César da Cunha, suspeito de participar do ataque contra o bicheiro Vinicius Pereira Drumond, ocorrido no último dia 11, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, se entregou na manhã desta segunda-feira (21) na 22ª DP (Penha), na Zona Norte da cidade. Ele será encaminhado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), onde será interrogado.
O PM é um dos três investigados que tiveram mandados de prisão preventiva expedidos por envolvimento na tentativa de homicídio. Os outros dois são Adriano de Carvalho de Araújo e Rafael Ferreira da Silva, conhecido como “Cachoeira”. No domingo (20), o Disque Denúncia divulgou um cartaz com as fotos dos três, pedindo informações que levassem à localização dos foragidos.
O ataque contra Vinicius Drumond aconteceu por volta das 11h da manhã, na Avenida das Américas, nas proximidades da estação Ricardo Marinho do BRT. O Porsche blindado do bicheiro foi atingido por mais de 30 disparos. De acordo com a investigação, os autores do atentado usaram dois veículos, que seguiram por caminhos diferentes após a ação.
Um dos carros foi encontrado abandonado em Guaratiba, com um pneu estourado. O outro seguiu para Duque de Caxias. Segundo a Polícia, após deixarem o veículo, os criminosos, armados com fuzis e usando balaclavas, abordaram uma mulher e a obrigaram a transportá-los até Nova Iguaçu, onde foram resgatados por outro integrante do grupo.
No sábado (19), a DHC já havia prendido Deivyd Bruno Nogueira Vieira, o “Piloto”, de 38 anos, em Nova Iguaçu. Ele foi expulso da Polícia Militar em 2023 após ser flagrado em crimes de receptação e tráfico de drogas. Além do mandado de prisão temporária, foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de uso restrito — uma pistola 9mm sem registro.
Deivyd e Rafael Ferreira também são investigados pelo assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrido em fevereiro de 2024, no Centro do Rio. Os dois seriam membros de uma organização criminosa que atua em Duque de Caxias. Rafael, o “Cachoeira”, já havia sido preso em 2022 por participação no sequestro de uma mulher em Nilópolis. A vítima era parente de um homem envolvido com o comércio ilegal de cigarros — setor dominado por “Adilsinho”, contraventor com dois mandados de prisão, um por organização criminosa e outro por homicídio.
“Cachoeira” também é citado em uma música feita por integrantes da quadrilha de “Adilsinho” para comemorar a morte de Marquinhos Catiri, miliciano rival.
As investigações seguem com a Delegacia de Homicídios da Capital. Informações sobre o caso podem ser repassadas, de forma anônima, aos canais do Disque Denúncia: (21) 2253-1177 e WhatsApp: (21) 99973-8046.

