Suspeitos tentaram fugir após perseguição de 6 km, mas foram capturados em área de mata com armas e munições Pará, -agencia-cnn-, Morte, Prisão, professor CNN Brasil
Dois homens suspeitos de matar o professor Ercules Rafael Cruz Rufino, de 41 anos, foram presos na tarde de quarta-feira (16), após uma perseguição na BR-155, no município de Marabá, região Sudeste do Pará.
As prisões ocorreram após troca de informações entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Maranhão e a Polícia Civil de Bacabal (MA).
O crime ocorreu no Maranhão, onde o corpo do professor foi encontrado na manhã da última terça-feira (15), em uma área de mata na zona rural de Santa Luzia do Tide, conhecida como Povoado Duas Barracas.
A vítima apresentava sinais de execução, com marcas de tiros na cabeça, mãos amarradas e hematomas no rosto, indicando espancamento. Ele estava desaparecido desde a segunda-feira (14), sendo visto pela última vez em Bacabal.
Segundo as autoridades, após cometerem o assassinato, os suspeitos fugiram com o carro da vítima, que passou a ser monitorado pelas forças de segurança. Ao constatar que o veículo cruzaria o Pará, uma equipe local da PRF foi acionada e montou uma barreira no km 323 da BR-155, já no município de Marabá.
O condutor do veículo, no entanto, desobedeceu à ordem de parada e iniciou uma tentativa de fuga, que resultou em um acompanhamento tático por cerca de seis quilômetros.
Durante a perseguição, os ocupantes abandonaram o carro às margens da rodovia e fugiram a pé por uma área de mata. No interior do veículo, a polícia encontrou um revólver e seis munições.
A busca continuou com o apoio do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar do Pará e do Grupamento de Operações com Cães da Guarda Municipal de Marabá.
Os suspeitos foram localizados e presos ainda na área de mata. Com eles, foram encontradas mais munições e uma pistola. Após a captura, os dois homens foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Marabá, onde ficarão à disposição da Justiça.
A investigação segue em andamento, e as autoridades maranhenses trabalham na formalização das acusações pelos crimes cometidos.