A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou Sara Lorrane de Almeida Soares e o namorado dela, Gustavo César dos Santos, como os principais suspeitos de matar Raimunda das Dores Brito de Almeida, conhecida como “Tia das flores”, em Valparaíso no Entorno do DF.
Os criminosos queimaram o corpo e enterraram no quintal da casa em que ela morava com a mesma sobrinha que é apontada por ser responsável por sua morte. No local, um carrinho de mão foi encontrado com fuligens.
Os dois suspeitos estão foragidos desde 4 de março, quando o corpo de Raimunda foi localizado. A polícia pede ajuda para localizar os criminosos. Denúncias anônimas podem ser feitas pelos números 197 e (62) 99265-5623, sendo resguardado sigilo absoluto.
O que se sabe até agora
- Vizinhos relataram ter ouvido uma discussão no lote de Raimunda, e os três cachorros dela ficaram bastante agitados;
- Pouco depois, o local ficou silencioso e, desde então, Tia das Flores não foi mais vista pela região;
- A mulher também não respondeu às mensagens enviadas;
- Preocupados com o desaparecimento, vizinhos tiveram acesso à casa de Raimunda;
- Policiais do 20º Batalhão (Valparaíso) encontraram o corpo carbonizado e uma calcinha com vestígios de sangue.
As imagens do circuito de segurança do dia mostram um homem saindo da casa da Tia das Flores com um saco de lixo, que é descartado na rua. Um carro é flagrado parando em frente ao local.
Veja o vídeo:
Além do corpo, a PMGO encontrou uma calcinha com vestígios de sangue no local do assassinato, e o corpo da vítima pode ser sido transportado em um carrinho de mão.
Veja imagens:
Namorado da sobrinha e ameaças
Na época, testemunhas contaram que desde 3 de março Raimunda não foi mais vista. Isso causou estranheza, já que ela era bastante conhecida na região por vender doces e flores em comércios e bares, e saía diariamente para trabalhar.
Vizinhos disseram ainda que a sobrinha que morava com Raimunda tinha um namorado envolvido com crimes, e que a mulher teria contado que se sentia ameaçada pelo companheiro da jovem.
Veja fotos:
O caso está aos cuidados do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).
Ainda não há informações se a sobrinha de Raimunda foi ouvida pela polícia.
