Uma das vítimas era uma menina de 14 anos, namorada do autor; criminoso agredia mulheres com ferramentas quentes, alicate de unha e outros instrumentos Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, Agressão contra mulher, Polícia Civil, Tortura CNN Brasil
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na terça-feira (12), um torturador em série de mulheres. O criminoso, de 27 anos, foi preso no bairro Rocha Sobrinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
De acordo com a corporação, as investigações começaram a partir de uma denúncia de uma menina, de 14 anos, que era namorada do torturador. Ela contou à polícia que foi levada a um terreno baldio, local onde foi torturada e agredida com pauladas, inclusive na cabeça.
O motivo das agressões, segundo ela, era porque o agressor queria que a menina contasse com quem ela já havia se relacionado antes. Após o ocorrido, o torturador ainda passou a “stalkear” a garota pelas redes sociais. Ele também ameaçava a vítima e sua família para que ela não denunciasse o crime. Uma das pessoas ameaçadas era uma criança de dois anos.
A menor de idade relatou que esse não foi o único episódio de violência que sofreu. Outras vezes ela já havia apanhado e tomado cintadas do mesmo homem.
Além do caso contra a jovem, o homem é indiciado em outro inquérito por tortura, cárcere privado e ameaça, contra uma mulher, de 23 anos, e uma outra jovem, de 17. Segundo a polícia, a mais velha é ex-companheira do autor, com quem tem uma filha.
O criminoso também teria agredido e mantido essas mulheres em cárcere privado. A corporação afirma que ele as castigava pelos mais variados moitvos e que, para realizar as ações, usava ferramentas quentes, alicate de unha e outros instrumentos. Ele também queimava elas com aguá fervente e as torturava com banhos gelados. As investigações apontam que todas as agressões eram praticadas na frente da criança.
O torturador, assim como com a namorada de 14 anos, perseguia e ameaçava a mãe da sua filha pelas redes sociais. Ele tinha tinha um mandado de prisão preventiva em aberto e foi preso pelos policiais da Deam (Delegacia Atendimento à Mulher) de São João de Meriti.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo