Investigações foram feitas a partir de um vídeo realizado pelo executor do crime; Cássio Bruno Barroso foi morto no dia 3 de outubro de 2024
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A Polícia Civil de Goiás prendeu um policial penal, acusado de fornecer a arma utilizada no homicídio do advogado Cássio Bruno Barroso. A prisão foi efetuada na manhã deste domingo (2), na BR-070, entre as cidades de Goiás e Itaberaí.
As investigações foram feitas a partir de um vídeo realizado pelo executor do crime. Na filmagem, é possível identificar a numeração da arma, o que resultou na prisão do proprietário no dia 14 de janeiro deste ano, em Montes Claros de Goiás.
Veja o registro:
Segundo o dono da arma, que é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e tem registro da pistola no próprio nome, ela teria sido vendida para um policial penal. Na época, este policial exercia a função de diretor do presídio de Mozarlândia.
Na mesma data, o policial, na tentativa de dificultar as investigações, apresentou uma arma da mesma marca, modelo e calibre, mas que não era a do crime.
Agora, o acusado foi entregue à Corregedoria do sistema prisional que acompanhou as diligências. Além disso, outras duas armas de fogo foram apreendidas na casa do acusado.
Relembre o caso
O advogado Cássio Bruno Barroso, de 48 anos, morreu após sofrer um atentado a tiros em frente a seu escritório, em Rio Verde, no interior de Goiás, na tarde do dia 3 de outubro de 2024.
Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu na Avenida Eurico Veloso do Carmo, bairro Jardim Adriana. O advogado Cássio Bruno Barroso deixava o escritório de advocacia do qual era sócio quando foi surpreendido por suspeitos.
No momento em que abre a porta de uma caminhonete, um homem sai de um carro estacionado próximo ao local, se aproxima do profissional e efetua os disparos.
Cássio foi atingido por cerca de cinco tiros na região do tórax, na lombar e no ombro e morreu no local.
*Sob supervisão
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