By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: Por que ossadas de guerrilheiros do Araguaia estão há anos na UnB
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > Por que ossadas de guerrilheiros do Araguaia estão há anos na UnB
outros

Por que ossadas de guerrilheiros do Araguaia estão há anos na UnB

Última atualização: 8 de abril de 2025 02:14
Published 8 de abril de 2025
Compartilhe
Compartilhe

O Hospital Universitário de Brasília (HUB), administrado pela Universidade de Brasília (UnB), guarda as ossadas de pessoas vinculadas à guerrilha do Araguaia que foram mortas durante a ditadura militar. Os materiais estão há anos sob custódia judicial e esperam as decisões de um processo que tramita 1ª Vara em Brasília do Tribunal Regional Federal. A ação está em sigilo e não apresenta novas movimentações importantes.

Contents
Visita da ONUEntenda a visitaLeia tambémCLDF reforça segurança após youtuber e grupo radical mudarem ato na UnBONU visita HUB para analisar ossadas de militantes mortos na ditaduraHUB passa a realizar “cirurgia do Mick Jagger” pelo SUSBusca por respostas

Malthus Fonseca Galvão, professor de medicina legal da Faculdade de Medicina da UnB, explica que é o depositário fiel dos materiais relativos à guerrilha do Araguaia desde 2001, por designação judicial. Os materiais, que consistem em restos mortais humanos, estão sob a guarda do HUB desde 2011, após serem transferidos para lá.

Malthus ressalta que o HUB se limita à guarda e custódia dos materiais, não promovendo pesquisas genéticas ou estudos históricos, que são realizados por outras instituições por meio de decisão judicial. Os materiais estão armazenados em urnas plásticas exclusivas, e amostras já foram coletadas por diversos laboratórios, como o Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal (PF).

De acordo com o especialista em Medicina Legal, a Universidade de Brasília garante a segurança e a transparência em todo o processo, mantendo a cadeia de custódia e realizando inventários fotográficos com a presença de autoridades.

Visita da ONU

O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de Não Repetição, Bernard Duhaime, visitou o Hospital Universitário de Brasília (HUB) para analisar as ossadas. A visita aconteceu na noite dessa quarta-feira (2/4).


Entenda a visita

  • O relator especial da ONU visitou o HUB para analisar as ossadas de pessoas ligadas à guerrilha do Araguaia. O material, sob custódia judicial há mais de 20 anos, pertencem a vítimas da ditadura militar.
  • A visita teve como objetivo garantir a transparência do processo de custódia pela Universidade de Brasília (UnB). O professor Malthus Fonseca Galvão foi designado o depositário do material desde 2001.
  • A universidade não realiza pesquisas genéticas ou históricas, limitando-se a manter a segurança dos materiais em urnas plásticas, com inventários fotográficos. Amostras já foram coletadas por outros laboratórios.
  • Maria Eliana de Castro, irmã de um desaparecido, acompanha a busca desde 1993 e lamenta a dificuldade em encontrar mais vestígios. A busca ganhou impulso após a condenação do Brasil pela Corte Interamericana em 2010. Ela representou os familiares na visita do relator da ONU.

Leia também
  • Distrito Federal
    CLDF reforça segurança após youtuber e grupo radical mudarem ato na UnB
  • Distrito Federal
    ONU visita HUB para analisar ossadas de militantes mortos na ditadura
  • Saúde
    HUB passa a realizar “cirurgia do Mick Jagger” pelo SUS

O professor relata que a visita do relator da ONU garante transparência em relação à participação do UnB no processo: “Tenho certeza que ele saiu daqui muito satisfeito com todas as observações que foram feitas, com o acesso que ele teve a todo o material. Ele conseguiu conferir in-loco, ele pôde entrar, observar e perceber a seriedade com que a Universidade de Brasília trata esses restos mortais”.

Busca por respostas

Maria Eliana de Castro, de 69 anos, é irmã de Antônio Teodoro de Castro, desaparecido político da guerrilha do Araguaia e acompanha desde 1993 o processo de busca pelos desaparecidos, tendo assumido essa responsabilidade de sua mãe. Ela participou da visita do relator da ONU enquanto representante dos familiares.

6 imagens

ONU visita HUB para analisar ossadas de militantes mortos na ditadura
Malthus Galvão
Maria Eliana Castro
1 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

2 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

3 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

4 de 6

ONU visita HUB para analisar ossadas de militantes mortos na ditadura

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

5 de 6

Malthus Galvão

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

6 de 6

Maria Eliana Castro

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Segundo ela, a busca ganhou impulso após a condenação do Brasil pela Corte Interamericana em 2010. “De 69 guerrilheiros, apenas dois foram reconhecidos até agora por forma de DNA. Estamos nessa luta já durante esse tempo todo e sem esperança de encontrar algum vestígio de corpos. Depois da batalha toda, a gente sabe que vai ser muito difícil encontrar”, afirma a mulher.

Ainda assim, Maria Eliana enfatiza a luta por justiça, mesmo que tardia, com a condenação dos torturadores como forma de honrar a memória dos que lutaram por liberdade: “Não me importo de condenar eles depois de mortos. Se os torturadores já morreram, mas que sejam punidos, dizendo que eles foram condenados, indicando o que eles são. Luto por isso, sim. Luto e vou lutar sempre”.

You Might Also Like

Nepal escolhe primeira-ministra interina após onda de protestos violentos 

Homem é baleado por PM em tentativa de roubo e é socorrido em Salvador

Mauro Souza fala sobre ataques homofóbicos: “Vivo recebendo” 

Bia Haddad perde, e Brasil não tem nenhum representante na semi do SP Open 

Embaixada dos EUA compartilha críticas a Moraes: “Violador”

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

Gilberto Gil sobre Nana Caymmi: “Ela sempre foi muito intensa” 

2 de maio de 2025
Papo de milhões! Saiba quanto vai custar a restauração da Igreja de São Francisco de Assis
VÍDEO: Deputado recebe alta hospital após duas semanas internado
Moody’s revisa para negativa perspectiva de soberanos globais 
“(Des)controle”: filme sobre alcoolismo com Carol Dieckmann ganha trailer 
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?