À CNN, presidente nacional do MDB diz que terá conversas com “lideranças importantes” e respeitadas pelos tucanos, mas que ainda são reuniões “preliminares”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Precisamos aprofundar para ter decisão, diz Baleia sobre fusão com PSDB no site CNN Brasil. Política, Baleia Rossi, Eleições 2026, MDB (Movimento Democrático Brasileiro), PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) CNN Brasil
O deputado federal e presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP), afirmou à CNN nesta quinta-feira (6), que o partido ainda precisa aprofundar ideias para poder ter uma decisão definitiva sobre uma possível fusão com o PSDB.
“Nós temos várias conversas com lideranças importantes, com lideranças respeitadas pelo PSDB, mas são conversas preliminares. Nós vamos aprofundar para que a gente possa ter, definitivamente, uma decisão por parte do PSDB”, afirmou à CNN, após participação em um painel promovido pela premiação “Outliers”, do Infomoney.
O desejo do PSDB de se fundir a outro partido surgiu já há um tempo. À CNN, o presidente da sigla, Marconi Perillo, confirmou que o partido realmente passará por um processo de “fusão ou incorporação” ainda neste ano.
A expectativa é a de que o anúncio saia até março. No momento, a sigla está negociando com legendas que possuem “a mesma visão ideológica”.
O que pode vir a dividir as duas siglas, no entanto, é a eleição presidencial de 2026.
Marconi Perillo, por um lado, diz que já decidiu que apoiará Eduardo Leite (PSDB), atual governador do Rio Grande do Sul, à Presidência da República, caso ele venha a se candidatar. Do outro lado, Baleia Rossi disse que a escolha de lançar ou não um candidato próprio ainda precisa ser discutida.
“Em 2022, o que uniu a base do partido foi a candidatura própria. Agora, nós vamos fazer novamente essa discussão com toda a executiva nacional, com todos os governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais, prefeitos… Vai ser uma discussão muito ampla”, afirmou.
Na última eleição, Simone Tebet foi candidata ao Planalto pelo MDB, tendo a senadora Mara Gabrilli (SP), então no PSDB, como vice. A chapa ficou na terceira colocação, com 4,16% dos votos válidos.
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