Por meio da Susep, Confederação abriu diálogo com a Fazenda sobre mudanças no VGBL, segundo Dyogo Oliveira Macroeconomia, CNN Brasil Money, Imposto, IOF, Ministério da Fazenda, Seguradoras CNN Brasil
O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Dyogo Oliveira, criticou em evento nesta terça-feira (27) o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) implementado pelo governo federal. O representante chamou as mudanças de “absurdo”.
Ex-ministro do Planejamento, Oliveira criticou especialmente as alterações para o VGBL, seguro de vida com cobertura por sobrevivência. Segundo as novas regras, os aportes mensais superiores a R$ 50 mil neste tipo de previdência privada terão incidência de 5% de IOF (os inferiores permanecem isentos).
“O setor [de seguros] financia 25% da dívida pública deste mesmo governo que quer impor um IOF tão absurdo que inviabiliza qualquer pessoa a colocar mais de R$ 50 mil em um VGBL. É 5% sobre a poupança da pessoa, não sobre o rendimento das pessoas”, argumentou.
De acordo com o representante, o setor abriu diálogo com o Ministério da Fazenda imediatamente após o anúncio, por meio da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia do Ministério da Fazenda. “Estamos otimistas de que encontraremos uma reversão”, disse sobre as conversas.
Em paralelo, a CNSeg integrou uma nota conjunta que reúne diversas confederações do setor produtivo — “100% do PIB, nas palavras do ex-ministro — em crítica à medida. As falas de Oliveira aconteceram no evento Conseguro 2025, realizado em São Paulo.
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