José Raúl Mulino também negou a alegação de que a China estaria “operando” o canal
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O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, rejeitou a promessa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de “retomar” o Canal do Panamá.
“O Canal é e continuará sendo do Panamá e sua administração continuará sob controle panamenho com relação à sua neutralidade permanente”, reiterou Mulino em uma declaração após o discurso inaugural de Trump nesta segunda-feira (20).
Mulino também pareceu rejeitar a alegação de Trump de que a China está “operando” o canal, que conecta o Mar do Caribe ao Oceano Pacífico.
“Não há presença de nenhuma nação no mundo que interfira em nossa administração”, afirmou Mulino sem mencionar a China diretamente.
Mulino pediu diálogo sobre o assunto para “esclarecer os pontos mencionados sem minar nosso direito, soberania total e propriedade de nosso Canal”.
A Autoridade do Canal do Panamá disse à CNN que não comentaria as observações de Trump.
Trump afirmou durante seu discurso inaugural que o Panamá violou acordos de tratados que exigem neutralidade nas operações do canal.
“Navios americanos estão sendo severamente sobrecarregados e não tratados de forma justa de nenhuma forma, e isso inclui a Marinha dos Estados Unidos”, Trump alegou. “E acima de tudo, a China está operando o Canal do Panamá e nós não o demos à China. Nós o demos ao Panamá. E estamos tomando-o de volta.
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