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Preso fugitivo comandou roubo a banco via WhatsApp direto da cadeia

Última atualização: 5 de janeiro de 2025 02:11
Published 5 de janeiro de 2025
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Condenado por roubo a banco, o preso que serrou as grades do banheiro da cela para fugir do Complexo Penitenciário da Papuda já comandou a quadrilha de dentro da cadeia.

Contents
Modus operandiDois gruposNoite do crimeLeia tambémPreso serra grade de banheiro foge da ala dos idosos da PapudaLatrocínio e roubo a banco: fugitivo da Papuda cumpria pena de 125 anosFlagrante e tiroteioFuga de presídio

Argemiro Antonio da Silva (foto em destaque), de 62 anos, estava preso no complexo prisional de Aparecida de Goiânia em 2018 quando articulou ao menos dois roubos a agências do Banco do Brasil (BB). Os crimes foram cometidos em março daquele ano.

Os ladrões eram adicionados a um grupo de WhatsApp intitulado “Progresso 007”. Lá, recebiam instruções de como agir.

O bando passou a ser investigado após roubar uma agência em Crixás (GO), na madrugada de 4 de março de 2018.

Na ocasião, eles levaram R$ 1,3 milhão em espécie, dois revólveres calibre 38 e 20 munições, que pertenciam à equipe de vigilância. As informações constam na denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) naquele mesmo ano.

A Divisão Antirroubo a Bancos, da Polícia Civil (PCGO), passou a investigar o crime. Na sentença do Tribunal de Justiça goiano (TJGO) consta detalhes de como os investigadores identificaram Argemiro, vulgo “Costelinha”, como o mandante da quadrilha, composta por até oito pessoas.

2 imagens

Polícia pede ajuda para denunciem fuga de preso

1 de 2

Argemiro Antonio da Silva, de 62 anos fugiu de madrugada

Seape/Divulgação

2 de 2

Polícia pede ajuda para denunciem fuga de preso

Seape/Divulgação

Modus operandi

A investigação contou com o apoio de um informante, que apontou que um roubo a uma agência do BB poderia ocorrer na cidade de Goianira (GO) no último fim de semana de março de 2018.

Os policiais civis solicitaram a quebra do sigilo telefônico dos números utilizados por integrantes da quadrilha. A maioria usava cadastros telefônicos frios.

Por meio de diligências, a equipe policial identificou que Argemiro programava um novo roubo para a data prevista, mas, diferentemente do que foi informado inicialmente, o crime seria cometido em Carmo do Rio Verde (GO), cidade a cerca de 140 km de Goianira.

Segundo a polícia, os criminosos escolhiam uma cidade no interior por conta da quantidade pequena de viaturas no município.

A quadrilha contou ainda com o apoio de Daniela Rodrigues da Silva, que seria responsável por alugar uma casa e um carro – o uso de uma mulher para essa tarefa foi estratégico, pois chamaria menos a atenção das autoridades, conforme a investigação.

Dois grupos

Os assaltantes recebiam ordens de Argemiro e estavam divididos em dois grupos: uma equipe iria entrar na agência bancária e a outra ficaria responsável pela locação de imóveis e pelo deslocamento.

Os bandidos já tinham, inclusive, alugado uma casa em Ceres, município a apenas 16 km da cidade onde haveria o roubo, para onde iriam no dia seguinte à ação criminosa.

Sabendo que o crime seria em Carmo do Rio Verde, os policiais mapearam todas as agências bancárias, traçaram possíveis rotas de fuga nos locais e acompanharam carros com placas de outras cidades ou que tivessem sido alugados.

Equipes policiais ficaram de campana a partir de 23 de março em pontos diferentes na cidade. A estratégia era surpreender o grupo na noite do crime.

Noite do crime

Por volta das 22h de 24 de março, uma intensa movimentação começou na porta da agência do Banco do Brasil. A polícia identificou que três carros que já eram monitorados passaram na frente da agência.

Na madrugada, uma das criminosas envolvidas simulou uma discussão na porta do banco. O intuito era ver se alguém por perto alertaria a polícia ou se uma viatura passaria naquele horário.

Às 3h, um veículo estacionou nas proximidades da instituição bancária, e os bandidos desembarcaram do carro.

Eles começaram a furar as paredes do banco. Os bandidos acionaram um equipamento bloqueador de sinais para desabilitar tanto o alarme da agência quanto os celulares próximos. Por conta disso, os dispositivos da polícia sofreram alteração.

Segundo os investigadores, o objetivo do bloqueio era impedir que alguma testemunha acionasse a polícia. Arilson Eduardo da Conceição era o responsável pelo dispositivo e saiu de Cuiabá (MT) para operar o equipamento.

Os criminosos tinham maçarico, ferramenta para quebrar a parede da agência e o bloqueador de sinal. Eles ainda estavam armados com um fuzil e duas pistolas de uso restrito (veja abaixo a lista com todas as ferramentas apreendidas).

Leia também
  • Distrito Federal
    Preso serra grade de banheiro foge da ala dos idosos da Papuda
  • Na Mira
    Latrocínio e roubo a banco: fugitivo da Papuda cumpria pena de 125 anos

Flagrante e tiroteio

Após ordem da Delegacia Antirroubo, a Polícia Militar de Goiás entrou em ação e abordou os criminosos.

Segundo a investigação, os bandidos revidaram, o que culminou em três minutos de troca de tiros, com três pessoas mortas, todas da quadrilha.

A polícia apreendeu os celulares dos criminosos e identificou o grupo “Progresso 007”, com conversas relacionadas a crimes contra instituições financeiras, com fotos e áudios dos suspeitos apontando os obstáculos na ação.

Um dos envolvidos conseguiu avisar no grupo a ação da polícia. Em seguida, todos foram excluídos. As investigações comprovaram que o grupo era administrado por Argemiro de dentro da cadeia.

Por esse processo, Argemiro cumpria pena de 17 anos e 6 meses.

Além dele, Laurêncio Francisco da Silva, conhecido como Véi Lourenço, também estava preso e integrava a quadrilha. Ele ainda não tinha sido condenado quando morreu.

Os dois foram apontados na investigação como tendo forte ligação a uma facção do Rio de Janeiro, mas sem detalhes sobre qual.

Fuga de presídio

Nessa sexta-feira (3/1), Argemiro serrou as grades do banheiro da cela para fugir da cadeia. Apesar de ser de alta periculosidade, ele estava em um bloco com presos do semiaberto que não tem o controle tão rígido quanto em outros locais.

Por conta da idade, Argemiro se encontrava na ala de idosos, do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), quando escapou.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape/DF), a fuga foi constatada por volta das 7 horas desta sexta, em conferência de rotina feita pelos policiais penais.

“Prontamente, a equipe efetuou buscas no perímetro e realizou ocorrência policial, solicitando a perícia da Polícia Civil (PCDF) no local”, informou a Seape em nota.

De acordo com a nota, equipes de recaptura da Polícia Penal estão realizando diligências em todo o Distrito Federal.

Qualquer informação sobre o paradeiro de foragidos do sistema penitenciário deve ser repassada à Polícia Penal do DF pelo telefone (61) 99666-6000, à PMDF pelo 190 e à PCDF no 197. A denúncia é feita de forma anônima.

Veja a lista do que foi apreendido com os criminosos 

  • 1 marreta grande;
  • 1 extensão de energia;
  • 1 mochila contendo um aparelho bloqueador de sinal de aparelhos celulares com dezesseis antenas;
  • 2 esmeriladeiras;
  • 89 discos de corte;
  • 5 discos de corte para cerâmica;
  • 1 maleta contendo um aparelho martelete perfurador/rompedor SH60101;
  • 1 furadeira, com 10 brocas
  • 1 carregador de bateria;
  • 1 fonte de energia;
  • 1 talhadeira de cor verde;
  • 1 ferro de solda, Fox Lux;
  • 1 uma parafusadeira, com um cabo de energia acoplado;
  • 1 cabo de energia vermelho;
  • 1 uma mochila preta contendo um transformador de energia
  • 8 celulares;
  • 1 pistola marca Taurus, calibre .40, com 6 munições intactas;
  • 1 pistola marca Glock calibre 9mm, com 8 munições intactas;
  • 1 fuzil com luneta, calibre 7 mm, sem marca e numeração aparente;
  • 1 bolsa de viagem;
  • 2 pés de cabra;
  • 1 barra de aço ligada a um cabo de energia;
  • 1 barra de aço curva;
  • 1 mochila contendo 3 chaves de fenda, 3 luvas de borracha, 1 chave-inglesa, 1 alicate, 1 alicate de corte, 1 marreta, 2 pontas de pé de cabra;
  • 1 cilindro de oxigênio, com aferidor de pressão e duas mangueiras acopladas;
  • 4 mangueiras de cobre para solda;
  • 2 carros

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