Em entrevista à CNN, secretário-executivo do ministério do Trabalho, Francisco Macena, disse que problemas no novo sistema não impediram nenhum contrato
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O secretário-executivo do ministério do Trabalho, Francisco Macena, afirmou em entrevista à CNN que os problemas tecnológicos registrados no primeiro dia do novo crédito consignado foram pontuais e não comprometeram o funcionamento do programa.
A manhã de estreia do sistema foi marcada por pedidos de crédito que não aparecem no sistema, intermitência da plataforma e dúvidas sobre o funcionamento do novo ambiente criado pela Dataprev.
Grandes bancos e muitas fintechs já estão conectados com a plataforma desenvolvida pelo governo para a oferta do crédito consignado.
Apesar disso, há relatos de várias instituições financeiras de que a plataforma não funciona corretamente, com muita intermitência.
Há casos de pessoas que têm solicitado o crédito via carteira de trabalho digital, mas a solicitação não aparece para as instituições financeiras. Também há momentos em que a plataforma simplesmente não conecta aos sistemas dos bancos e fintechs.
Na avaliação do secretário, esses problemas, pontuais em sua avaliação, não impediram nenhuma adesão.
“É um programa extremamente inovador. Teve um problema nos primeiros 30 minutos, por volta de 9h30, nessa relação com os IPs. Mas os números de acessos e simulações e contratos firmados têm demonstrado que não houve nenhum tipo de problema que comprometesse o programa”, disse Macena.
Nesta sexta-feira (21), a Dataprev informou que cerca de 13,4 milhões de simulações de empréstimos foram feitas, primeiro dia de vigência da MP que libera o crédito consignado para 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Foram 1.428.189 solicitações de propostas às instituições financeiras e 1.349 contratos fechados.
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