Instituto de Pesquisas Ecológicas lidera iniciativa que une conservação ambiental e desenvolvimento econômico local no Baixo Rio Negro
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Na região do Baixo Rio Negro, em Manaus, um projeto inovador está transformando a paisagem e a vida das comunidades locais. O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) lidera uma iniciativa que visa restaurar áreas degradadas e fortalecer as comunidades ribeirinhas através de soluções sustentáveis.
Desde 2024, o projeto tem florescido na Amazônia, com a ambiciosa missão de recuperar 200 hectares de áreas degradadas em uma reserva de desenvolvimento sustentável. Este ano, mais de 7 mil mudas de árvores nativas foram transportadas, incluindo espécies como jatobá e castanheira.
“Todas as espécies escolhidas foram de interesse das comunidades, assim como as técnicas que envolvem a restauração ecológica. Tudo pensado em benefício da comunidade”, afirma o coordenador do programa, Paulo Roberto Ferro.

Conservação e desenvolvimento local
A iniciativa não se limita apenas à restauração ecológica. Ela também promove a segurança alimentar e a geração de renda para 18 comunidades tradicionais da região. Os moradores participam de cursos que os capacitam na coleta e identificação de sementes, produção de mudas e conexão com mercados. Uma ação importante, já que cerca de 50% dos habitantes da unidade de conservação vivem com menos de um salário mínimo.
Para o coordenador, o projeto se demonstra como um exemplo capaz de criar uma área produtiva e ambientalmente equilibrada, aproveitando o potencial das espécies amazônicas e o conhecimento tradicional dos moradores. “A gente trouxe junto também um conceito de sistemas agroflorestais, que inclui não só as espécies madeireiras, mas também frutíferas e agrícolas.
Outro aspecto interessante desse trabalho é a produção de mudas dentro da própria Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS), através de viveiros comunitários. Esta prática é essencial para a conservação da biodiversidade e a preservação do patrimônio genético local.”, diz Ferro.
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