Presidente também reforçou que país conquistou a cidade de Chasiv Yar, o que os ucranianos negam Internacional, Rússia, Rússia x Ucrânia, Ucrânia, Vladimir Putin CNN Brasil
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (1°) que suas forças estão avançando por toda a linha de frente na Ucrânia, apesar do desejo do Ocidente de interromper a ofensiva.
Ele também disse que o Exército russo tomou o controle da importante cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, há alguns dias. O governo de Volodymyr Zelensky nega a informação.
Ainda assim, Putin acrescentou que “precisamos de uma paz duradoura e duradoura”.
Outro ponto anunciado pelo líder russo nesta sexta foi a entrega do primeiro lote de sistemas de mísseis balísticos Oreshnik, produzidos em massa, ao Exército.
Em conversa com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, durante visita à Ilha de Valaam, ele ressaltou que especialistas militares russos e belarussos vêm preparando posições para a implantação de sistemas Oreshnik em Belarus até o final do ano.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.
Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

