Conversa dos dois líderes durou mais de duas horas Internacional, China, Coreia do Norte, Donald Trump, Estados Unidos, Kim Jong Un, Rússia, Vladimir Putin, Xi Jinping CNN Brasil
O presidente russo Vladimir Putin concluiu uma reunião de duas horas e meia com o líder norte-coreano Kim Jong-un na China, na quarta-feira (3), convidando-o a visitar a Rússia.
Putin e Kim foram vistos se despedindo de forma muito calorosa, apertando as mãos e se abraçando.
Os dois países estão ligados por um tratado de defesa mútua para 2024 e ambos enfrentam fortes sanções internacionais.
Vladimir Putin e Kim Jong-un viajaram a Pequim a convite do presidente chinês Xi Jinping para o desfile militar em comemoração aos 80 anos da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.
Discurso a soldados chineses
Xi Jinping fez um discurso a milhares de soldados chineses em que afirmou que a China não se deixaria intimidar por nenhum país. A mensagem acontece em meio à tensão com os Estados Unidos por questões comerciais, tecnológicas e outras.
“A nação chinesa é a grande nação que nunca se intimida com valentões”, disse Xi antes do desfile militar, que agora passa pelo centro de Pequim.
“No passado, diante de lutas cruciais entre o bem e o mal, a luz e as trevas, o progresso e a reação, o povo chinês se uniu para derrotar o inimigo”, disse ele.
Nesta quarta em Washington, ao receber o presidente polonês Karol Nawrocki, Trump disse que o desfile militar na China “foi uma linda cerimônia” e que Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un apareceram juntos na esperança que ele estivesse assistindo.
“Eu entendi o motivo pelo qual estavam fazendo isso e eles esperavam que eu estivesse assistindo — e eu estava assistindo. Meu relacionamento com todos eles é muito bom”, disse.
Trump acrescentou que ele acreditava que, em seu discurso, o presidente chinês deveria agradecer aos Estados Unidos por terem ajudado a China a “conquistarem sua liberdade”.
“Eu assisti ao discurso ontem à noite. O presidente Xi é meu amigo. Mas eu acredito que os Estados Unidos deveriam ter sido mencionados ontem à noite durante esse discurso, porque nós ajudamos muito, muito a China a conquistar sua liberdade”.

			
			