País comunicou, durante conversas na Arábia Saudita, que prefere alcançar os objetivos pacificamente
Este conteúdo foi originalmente publicado em Putin está falando sério sobre negociação de paz na Ucrânia, diz Rússia no site CNN Brasil. Internacional, Arábia Saudita, Rússia, Ucrânia, Vladimir Putin, Volodymyr Zelensky CNN Brasil
O governo da Rússia comunicou nesta terça-feira (18), durante as conversas na Arábia Saudita, que o presidente russo Vladimir Putin está falando sério sobre a negociação de um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, e que a Rússia preferiria alcançar todos os seus objetivos pacificamente.
Putin enviou o Exército russo para a Ucrânia em 2022. Ele tem dito repetidamente que está pronto para discutir um fim para a guerra que reflita a realidade no terreno, onde o avanço das forças russas agora controla quase um quinto do território ucraniano.
A inteligência ocidental, os líderes europeus e o ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden têm afirmado que não acreditam que Putin realmente queira a paz, embora o presidente dos EUA, Donald Trump, diga que acha que Putin está falando sério.
“O presidente Putin tem repetido suas palavras sobre sua disposição para as negociações de paz desde o início”, falou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos repórteres.
“O principal para nós é atingir nossos objetivos. E, é claro, preferimos meios pacíficos para atingir nossos objetivos.” acrescentou.
Peskov afirmou que ainda não se sabe sobre uma data para uma reunião entre Putin e Trump, embora as conversas em Riad possam trazer clareza. Segundo ele, é impossível dar uma ideia das negociações, pois elas acabaram de começar.
Perguntado se Putin estava disposto a negociar especificamente com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Peskov respondeu que Putin havia dito repetidamente que sim.
Mas ele também declarou que qualquer acordo teria que levar em conta um possível desafio à legitimidade de Zelensky, uma referência ao fato de que ele permaneceu no cargo além do final de seu mandato normal porque a Ucrânia está sob lei marcial.
Peskov falou que a adesão à União Europeia é um direito soberano da Ucrânia, se assim o desejar, mas que a posição de Moscou é diferente quando se trata de aderir a alianças militares.
Moscou afirmou que um dos objetivos do que chama de “operação militar especial” é evitar qualquer perspectiva de adesão da Ucrânia à aliança de defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o que seria considerada uma ameaça à segurança da Rússia.
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