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Quem é Davi Alcolumbre, candidato pela 2ª vez a presidente do Senado

Última atualização: 31 de janeiro de 2025 07:34
Published 31 de janeiro de 2025
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Em 2019, poucos imaginavam que Davi Alcolumbre (União-AP) desbancaria o veterano Renan Calheiros (MDB-AL) para a presidência do Senado Federal. Seis anos depois, a situação é distinta: no próximo sábado (1/2), disputando novamente o cargo, desta vez contra Marcos do Val (Podemos-ES), Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), o parlamentar tem vitória quase garantida. Isso porque, com seu perfil “dos bastidores”, garantiu acordos amplos – conta com apoio de 10 partidos, que juntos somam 76 parlamentares.

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De virada é mais gostosoAssine a newsletter Últimas Notícias do JOTA e receba as principais notícias jurídicas e políticas do dia no seu emailAmigos, pero no muchoNovos amigosConheça o JOTA PRO Poder, plataforma de monitoramento que oferece transparência e previsibilidade para empresasNovo mandato

Antes fiador de pautas do governo de Jair Bolsonaro (PL) na Casa, Alcolumbre soube se movimentar para virar um aliado assim que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o Executivo. Isso não impediu que sua candidatura também fosse apoiada pelo PL – apesar da candidatura de Marcos Pontes, cuja tentativa à presidência do Senado foi chamada de “lamentável” pelo ex-presidente. Sua rede de alianças ainda inclui líderes do PSD e Republicanos, além de seu próprio partido. Sua proximidade com figuras como o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, manteve sua forte articulação interna dentro do Senado mesmo quando deixou a presidência.

“Ele é absolutamente pragmático, com muito apetite para cargos e recursos públicos”, diz Carlos Melo, professor de ciências políticas do Insper. Segundo o professor, quando comparado com o atual presidente do Senado, Pacheco, o partido de Alcolumbre, o União Brasil, “tem muitos mais estranhamentos com o Executivo”. Seu trânsito privilegiado no Congresso e sua volta à presidência do Senado podem ser decisivos para o governo: nas pautas que tiverem o apoio de Alcolumbre, suas chances de sucesso aumentam exponencialmente. 

“Ele tem vinculação maior com o campo conservador, obviamente isso vai ter um peso nas decisões, apesar da sua marca conciliadora”, diz Maria do Socorro Braga, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “Por mais que o Executivo tenha a caneta, as avaliações recentes do governo mostram-no enfraquecido, e o papel e a posição de Alcolumbre vai ser fundamental nos próximos conflitos”.

Segundo análise do JOTA PRO, serviço do JOTA para assinantes corporativos, a eleição das mesas do Congresso já está precificada na vitória tanto de Alcolumbre para o Senado quanto de Hugo Motta (Republicanos – PB) para a Câmara. No entanto, ainda restam desdobramentos importantes na configuração de comissões e redesenho de cargos dos partidos na mesa. Assim como Motta, Alcolumbre deve levar ao Planalto um pedido por uma mudança na articulação política conduzida por Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, algo que Lula não tem interesse em fazer, segundo apuração do JOTA.

De virada é mais gostoso

Davi Alcolumbre iniciou sua carreira política como vereador em Macapá, exercendo o mandato de 2001 a 2003. Posteriormente, foi eleito deputado federal, cargo que ocupou de 2003 a 2015. Durante seus anos na Câmara, participou de comissões temáticas e atuou em pautas voltadas para infraestrutura e desenvolvimento regional. Seu suplente, seu irmão Josiel Alcolumbre, já tentou, sem sucesso, a prefeitura de Macapá.

Em 2014 foi eleito senador, e presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo. Foi só cinco anos depois que alcançou protagonismo ao derrotar Renan Calheiros, apadrinhado pelo então ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni. A eleição para a presidência do Senado naquele ano foi marcada por disputas e reviravoltas caóticas: no início, Calheiros, que buscava seu quinto mandato como presidente da Casa, despontava como óbvio favorito. Mas, na onda de renovação política que varreu o Legislativo e o Executivo em 2018, Alcolumbre apareceu como uma alternativa. “A mudança que vem das urnas aconteceu hoje no plenário do Senado Federal”, disse após sua vitória.

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A sessão preparatória para a eleição, em 1º de fevereiro de 2019, teve debates sobre o formato da votação — se seria aberta, o que defendia Calheiros, ou secreta. Por fim, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) forçou a votação secreta, conforme o regimento interno. No entanto, Calheiros desistiu no meio do processo, e a primeira votação foi anulada devido a denúncias de irregularidades – foram contabilizadas 82 cédulas, embora o Senado seja composto por 81 parlamentares. Em uma nova votação, no dia seguinte, Alcolumbre conquistou 42 votos.

Amigos, pero no mucho

Sob sua liderança, entre 2019 e 2021, o Senado aprovou pautas econômicas de peso, como a reforma da Previdência e autonomia do Banco Central, resultado de uma certa colaboração de Alcolumbre com o Executivo comandado por Bolsonaro. No entanto, Alcolumbre evitava discussões das agendas mais radicais do bolsonarismo.

“A pauta do Brasil é econômica. Se a gente ver o que está conseguindo segurar o país, a confiança das pessoas, o aquecimento da economia, (se deve à) pauta econômica”, disse Davi Alcolumbre em uma entrevista em 2020. Em outra ocasião, em 2019, disse em entrevista à Folha de S. Paulo que não precisava “gostar do Bolsonaro nem ele gostar de mim. Mas ele vai ter que me aturar dois anos na presidência do Senado. Eu vou ter que aturar ele dois anos”. 

Assim, apesar de sua proximidade inicial com o governo Bolsonaro, em 2020, Alcolumbre evitou pautar pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que desagradou à base bolsonarista. Em 2021, foi criticado por adiar a sabatina de André Mendonça, indicado por Bolsonaro para o STF. A demora na apreciação gerou ainda mais pressão dos parlamentares do PL.

Enquanto isso, Alcolumbre também não se descuidou do diálogo com a então oposição. Em setembro de 2021, ele ganhou um elogio público do líder do PT, Rogério Carvalho (SE) nas redes sociais, quando ele agradeceu ao presidente do Senado pela destinação de R$ 200 milhões em emendas ao seu estado. “O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi muito solidário ao nosso pleito e acompanhou toda a negociação e entendimentos técnicos para efetivar a liberação”, escreveu o parlamentar à época.

Novos amigos

No governo Lula, Alcolumbre deixou a presidência do Senado – mas não o protagonismo. Passou a ocupar a liderança da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da casa. Dos “bastidores”, Alcolumbre atuou para angariar apoio para a tramitação de pautas como o novo arcabouço fiscal, por exemplo, a partir da “sua habilidade de construir relacionamentos”, diz Carlos Melo. Segundo levantamento do Congresso em Foco, votou com o governo em cerca de 84% das pautas. 

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Também deixou de pautar quando não era conveniente para o Executivo. Em setembro de 2024, em meio a críticas públicas de Lula à condução da política econômica pelo Banco Central, Alcolumbre retirou da pauta da CCJ a proposta de emenda à Constituição (PEC) que tratava da autonomia do Banco Central, alegando que a análise deveria ocorrer após as eleições. O relator da proposta expressou descontentamento com a decisão, solicitando uma justificativa para a não inclusão do tema na pauta. 

Ele também acenou para a classe política como um todo. Em agosto, acelerou a tramitação da PEC da anistia, para perdoar dívidas de partidos políticos na Justiça eleitoral. “É uma demanda de todos os políticos”, disse à época. 

Novo mandato

No Congresso, o principal ponto de fricção é o futuro da execução das emendas parlamentares, que hoje são um ponto sensível entre os Poderes. Em dezembro, o ministro Flávio Dino suspendeu R$ 4 bilhões em emendas de comissão, até que as Casas regulamentassem esse tipo de repasse com normas transparentes A aliança não explícita entre STF e o governo federal, que procura retomar sua capacidade de execução orçamentário e diminuir o poder conquistados pelos parlamentares em administrações anteriores, esbarra na necessidade do Executivo de aprovar pautas prioritárias nas Casas legislativas. 

“As emendas são uma questão vital para a autonomia que o centrão conquistou nos últimos anos”, diz Melo, da FGV. “Voltamos ao velho estado do centrão: é dando que se recebe. Um governo de minoria não vai a lugar algum, vai ter que compor maioria dentro dessas regras do jogo”. Alcolumbre pode ser um personagem importante para compor essa maioria – ou não, a depender de como o pragmático presidente do Senado se posicionar em determinados momentos e conflitos.

Entre as urgências do governo, há a regulamentação da reforma tributária de consumo – o PL 108/2024 aguarda votação na Casa em 2025, já que o período teste de cobrança de novos impostos começa em 2026. Além disso, deve ser apresentada ainda no primeiro semestre a reforma de renda, uma aposta do governo Lula para estancar os escorregões nas pesquisas de popularidade. Além disso, Alcolumbre deve ser personagem importante na concretização dos esforços do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ajustar as contas públicas.

Do lado bolsonarista, há a pressão pelo momento tenso com o STF e os clamores de anistia pelos crimes de 8 de janeiro. Adversários como Girão e do Val, por exemplo, prometem desengavetar os pedidos de impeachment dos ministros e trabalhar pela reversão da inelegibilidade de Bolsonaro – segundo Bolsonaro, a ideia é colocar um vice na mesa diretora, que pode pautar a anistia “em uma ausência do Alcolumbre”. O filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro, já disse em entrevista que o parlamentar do União Brasil “sabe a importância” da anistia. 

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